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Rombo no PanAmericano não deve afetar concessão de crédito, diz Anefac
   
     
 


10/11/2010

Rombo no PanAmericano não deve afetar concessão de crédito, diz Anefac
Idec recomenda que consumidor que possui dívidas na instituição continue pagando normalmente e recorra ao BC em caso de dúvidas

Apesar de o Banco PanAmericano ter forte atuação na concessão de crédito à pessoa física, os problemas enfrentados pela instituição não devem afetar o setor, na opinião do vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel Ribeiro de Oliveira.

Para ele, é natural que, após a divulgação de um rombo nas contas do banco, é normal que ocorra uma desconfiança inicial no mercado. “Mas, como a resposta foi rápida, com o Sílvio Santos dando garantias e o próprio Fundo Garantidor do Crédito oferecendo a ajuda de R$ 2,5 bilhões, a tendência é que tudo se normalize rapidamente”, declarou Oliveira.

O executivo afirma ainda que o problema não tem relação com a inadimplência sofrida pelo banco nos empréstimos concedidos, uma vez que boa parte dos clientes se concentra na baixa renda.

“É bom ressaltar que todos os bancos são muito criteriosos na concessão de crédito, mesmo o PanAmericano e outros que trabalham com a baixa renda”, disse. “É normal que, com a crise do sub-prime norte-americano, faça essa analogia. Mas o problema não ocorreu porque eles foram flexíveis demais ou fecharam os olhos para a inadimplência. Até porque boa parte do crédito concedido era de financiamento de automóvel, algo que tem garantia real”, completou.

Consumidor

O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) declarou que, como o PanAmericano é um banco comercial que atua na oferta de crédito e não possui segmento de conta-corrente e depósitos, a fraude contábil de R$ 2,5 bilhões identificada em sua contabilidade pelo Banco Central não deverá acarretar prejuízos diretos aos consumidores.

A dívida financeira foi coberta com recursos do FGC e a dívida contraída com o fundo será atribuída ao acionista majoritário do banco, o Grupo Sílvio Santos.

“Os consumidores podem procurar o banco para adquirir crédito, mas deve manter sempre a possibilidade de comparação de taxas de juros disponíveis no mercado”, recomenda o Instituto. “O consumidor que tem compromissos financeiros com o banco deve manter os pagamentos normalmente. Os consumidores com dúvidas sobre as condições de funcionamento do banco devem entrar em contato com o Banco Central para receber orientações”.

Vigilância

Segundo a economista do Idec, Ione Amorim, a ocorrência envolvendo demonstrações contábeis de uma instituição financeira, que passou por um processo de capitalização com recursos de um banco público, no caso a Caixa Econômica Federal, que adquiriu 35,54% da participação acionária do Banco PanAmericano, reforça a necessidade de um Banco Central mais atuante no processo de fiscalização dos bancos, para que situações dessa natureza não se repitam.

“É necessário que o BC exija maior transparência no fluxo de informações, rigor nas análises e na gestão dos bancos, sem prejuízos ao mercado e a sociedade", declarou Ione.

Fonte: InfoMoney
Autor: Evelin Ribeiro
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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