Mais uma vez, moradores da região Sudeste foram os que mais desembolsaram na hora de construir um imóvel no mês passado. Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quarta-feira (8), revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 809,74, incluindo materiais e mão de obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 767,03 em novembro. 

Em seguida estão as regiões Norte, onde o valor do metro quadrado alcançou R$ 776,99; Sul, com o metro quadrado a R$ 745,60; e Centro-Oeste, onde os custos atingiram R$ 745,26. Os moradores do Nordeste, por sua vez, foram os que pagaram menos na hora de construir no mês passado: R$ 719.

Em novembro, a maior variação mensal dos custos ficou com a região Sudeste, onde os custos ficaram 1,19% mais caros. Já a variação do Sul foi a menor do mês, de 0,20%. Por sua vez, no Centro-Oeste, o índice variou 0,27%; no Norte, 0,28%; enquanto no Nordeste a variação foi de 0,45%.

Por estado

Ao analisar os dados por estado, Minas Gerais registrou a maior variação mensal, de 4,97%, devido aos reajustes salariais. A segunda maior elevação ficou com o Ceará que registrou variação de 0,94% no mês passado, na comparação com outubro.

Na outra ponta, as menores elevações ficaram com Paraná, onde os custos registraram alta de 0,10%. Pernambuco, com 0,11%, e Goiás e Santa Catarina, que empataram com variação de 0,13%, vieram em seguida.

No acumulado do ano, Rondônia (18,20%), Mato Grosso (9,62%) e Goiás (9,52%) apresentaram os maiores índices. Já Roraima, Rio Grande do Sul e Amapá registraram as menores elevações do período, de 3,74%, 5,40% e 5,69%.

Com relação ao estado mais caro para se construir, Roraima ultrapassou o Rio de Janeiro e ficou em primeiro lugar com R$ 843,59. O estado fluminense caiu para a segunda colocação com custo da construção a R$ 843,02. Por outro lado, o Espírito Santo registrou, mais uma vez, o menor custo, de R$ 681,65.

Índice

O Índice Nacional da Construção Civil engloba o preço dos materiais, que ficaram 0,50% mais caros em novembro, e da mão-de-obra, que apresentou variação de 0,94% no período analisado.