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China consolida liderança em ranking global de energias renováveis da Ernst & Young
   
     
 


11/12/2010

China consolida liderança em ranking global de energias renováveis da Ernst & Young
País latino-americano mais bem posicionado (18º lugar), Brasil mantém em novembro a pontuação obtida na lista de agosto

Novidades da mais recente relação são as primeiras aparições de Coreia do Sul, México, Romênia e Egito

Após ter ultrapassado os Estados Unidos como o destino mais atrativo para investimentos em projetos de energias renováveis no mundo, em estudo da Ernst & Young concluído em agosto, a China consolida sua liderança global. O país asiático ampliou sua pontuação na mais recente edição do ranking, finalizada em novembro. Com avaliação idêntica nas duas listas, o Brasil mantém a condição de país latino-americano mais bem posicionado, mas caiu do 16º para o atual 18º lugar, em virtude da ascensão de outros países.
 
No ranking de 30 países produzido pela Ernst & Young desde 2003 e atualizado trimestralmente, pela primeira vez, figuram Coreia do Sul, México, Romênia e Egito. Outros destaques da relação concluída em novembro são a subida do Japão de 19º para 15º lugar e a saída da República Tcheca da listagem.
 
Por trás da consolidação chinesa na primeira colocação, está o alto investimento do país em sua indústria de energia eólica. O gasto da China neste segmento equivale à metade do total do investimento global em novos projetos eólicos no restante do mundo. Até o final do segundo trimestre, Pequim responde por empregar cerca de US$ 10 bilhões em energia eólica, de um total de US$ 20,5 bilhões no mundo. Esse investimento pesado assegurou que aproximadamente 50% das turbinas movidas por vento a iniciarem funcionamento em 2010 estão na China.
 
Já os Estados Unidos, que lideraram o ranking entre novembro de 2006 e maio de 2010, estão na última versão do ranking, cinco pontos atrás dos chineses (em agosto, eram dois). A repercussão prolongada da crise financeira, a queda no preço do gás e incertezas acerca de políticas ambientais de médio e longo prazo ocasionaram a queda de um ponto para os americanos no trimestre, enquanto a China somou outros dois.
 
“Desde que atingiu a liderança no ranking divulgado no início de setembro, a China abriu boa vantagem sobre outros mercados. Tecnologia limpa, incluindo energias renováveis, representa uma parcela significativa do plano de crescimento econômico chinês”, avalia Ben Warren, líder de consultoria para infraestrutura energética e ambiental da Ernst & Young no Reino Unido.
 
Luiz Claudio Campos, sócio de consultoria da Ernst & Young Terco, detalha algumas particularidades da condição chinesa: “Na China, o Estado orienta o mercado, de forma a criar uma doutrina comum do ponto de vista das empresas, empreendedores e do financiamento. Há uma profusão de linhas de crédito específicas para o desenvolvimento da energia eólica”.
“Os níveis de energia eólica atingidos na China apontam o que pode ser atingido por meio de uma política energética e industrial estruturada, que eleva as tecnologias limpas a um nível de estratégia nacional. A indústria de energia solar chinesa também está rapidamente conquistando mais e mais importância no cenário internacional”, acrescenta Campos.
 
Novos entrantes
 
Os países que figuram pela primeira vez na lista da Ernst & Young, Coreia do Sul, México, Romênia e Egito, são outro exemplo da importância da atuação estatal no sentido de incentivar projetos de energias renováveis.
 
O país asiático é o mais bem colocado dos novatos, na 18ª posição, graças a metas ambiciosas, fortes incentivos e uma cadeia produtiva robusta. Romênia e Egito empataram em 22º lugar em decorrência do rápido crescimento de seus mercados eólicos. No caso mexicano, a 25ª posição é resultado de metas desafiadoras combinadas a um expressivo potencial de geração de energia eólica e solar. 
 
“Um dos maiores consumidores de energia no mundo, a Coreia do Sul incrementou o foco nacional em tecnologias limpas. Esse processo foi iniciado com o plano estratégico nacional “crescimento verde” de cinco anos anunciado em 2009. A implantação desse programa permitirá ao país direcionar sua economia para o uso eficiente dos recursos naturais e baixo impacto de carbono, além de maximizar a plataforma de inovação”, comenta Gil Forer, líder global de tecnologias limpas da Ernst & Young.
 
Outros países
 
A Ásia tem ainda outro destaque na última edição do ranking da Ernst & Young. O Japão amealhou mais três pontos, escorado em políticas governamentais introduzidas no ano passado, tais como o incentivo ao uso residencial de painéis solares por meio de subsídios oficiais. Com isso, a expectativa é a de que o mercado nipônico de células solares em 2020 seja o quádruplo do que era em 2009.
 
Mas o elo estatal não responde apenas por avanços dos países no ranking. No caso da República Tcheca, inúmeros planos do Parlamento para remover ou reduzir de maneira significativa subsídios para a energia solar proporcionaram a saída do país da lista dos 30.
 
Brasil
 
Ressaltando que o Brasil manteve no ranking mais recente os mesmos 46 pontos (de um total de 100) que obtivera na lista anterior, Luiz Claudio Campos, sócio de consultoria da Ernst & Young Terco, pondera que a queda do país da 16ª para a 18ª posição “foi tímida”.
 
Ele lembra que a Índia (3ª colocada) e China têm figurado constantemente entre os cinco primeiros, o que, combinado com o consistente resultado verificado pelo Brasil, indica que os países do BRIC têm tido um destaque acima da média mundial. “Enquanto, nos BRICs, o mercado de energias renováveis se dá de forma acelerada, os países tradicionalmente mais desenvolvidos ainda padecem dos efeitos da crise”, afirma Campos.
 
De maneira geral, o cenário brasileiro é pouco mencionado na mais recente edição do estudo global. Salvo por uma operação envolvendo a Omega Energia, não há outras menções à entidades no Brasil.
 
No texto, a empresa é referida como uma geradora brasileira de energia renovável, que “está pronta para receber fundos de até R$ 350 milhões em investimento conjuntos da firma global de private equity Warburg Pincus e da gerenciadora brasileira de ativos Tarpon Investimentos. A Omega usará o recurso para expandir sua capacidade de geração de energia renovável para além das hidrelétricas, desenvolvendo também geração de energia solar e eólica”.

Fonte: Máquina da Notícia
Autor: Patrícia Pesce
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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