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Brasil ocupa 49ª posição em ranking de países que oferecem bom ambiente para fusões e aquisições
   
     
 


17/12/2010

Brasil ocupa 49ª posição em ranking de países que oferecem bom ambiente para fusões e aquisições
Conclusão é de estudo preparado pela Ernst & Young em parceria com City University de Londres; ambiente regulatório e legislação trabalhista prejudicam posição do país no ranking

Levantamento da Ernst & Young em parceria com a City University de Londres mostra que o Brasil está na 49ª colocação em ranking preparado para avaliar o ambiente para fusões e aquisições para 175 países. O Índice de Maturidade para Fusões e Aquisições, da Cass Business School, centro de pesquisa vinculado à universidade, aponta a Ásia como região mais favorável para as transações com exceção dos mercados desenvolvidos. O Brasil, que pontuou 2.7 em uma escala de 1 a 5 – sendo cinco o pior resultado – se destaca pela presença de recursos naturais, grande população e a atração que exerce sobre investimentos estrangeiros, mas o ambiente regulatório e a legislação trabalhista prejudicaram a colocação no levantamento. O país ficou atrás de países latino-americanos como Chile e México, e é classificado pelo estudo como um mercado “transicional”, categoria intermediária entre mercados emergentes e desenvolvidos.

O estudo ressalta que o Brasil tem a perspectiva de maior presença de capitais privados em setores tradicionalmente estatais, como portos e aeroportos. O levantamento sublinha que o país demanda investimentos em infraestrutura, o que junto com o mercado de energia pode provocar um maior volume de fusões e aquisições. Também pontua que o sistema regulatório brasileiro é fragmentado e necessita de reformas em diversas áreas. Na avaliação apenas para o aspecto dos marcos regulatórios a nota do país é 3.6.
 
“O Brasil tem crescido bastante no que se refere a fusões e aquisições e atração de capitais, mas ainda não tem o volume de mercados maduros como América do Norte, Europa e Japão”, explica o líder de fusões e aquisições da Ernst & Young Terco, Ricardo Reis. Por outro lado, o Brasil possui características que motiva fusões e aquisições, segundo destacou Reis: “um grande contingente populacional e um mercado consumidor crescente”.
 
O levantamento divide os países em três categorias de mercados: maduros, em transição e emergentes. Considera seis aspectos para a nota final, obtida pela média de ambiente regulatório, econômico, financeiro, político, tecnológico e sócio-cultural. “Esse é um estudo baseado em modelagem estatística que prevê a possibilidade de fusões e aquisições nos diversos países”, apontou Reis.
 
Os mercados desenvolvidos, como Canadá, EUA, Reino Unido e Japão, lideram o ranking. Por outro lado, têm sucesso notável no ranking países como Malásia, Israel e Chile, e seus resultados robustos são relacionados a fatores distintos: o Chile, por exemplo, ocupa a 24ª posição no ranking, e possui uma pontuação de 1.4 para fatores políticos, indicando grande estabilidade, mesma classificação de EUA e Reino Unido para esse aspecto.
 
Além de América do Norte e Europa ocidental, a Ásia aparece como a principal região para fusões e aquisições. Coreia do Sul, Cingapura e Hong Kong apresentam pontuação igual a de Austrália e Alemanha, uma evidência de que encontraram a maturidade para fusões e aquisições.
 
A despeito do crescimento recente e poder econômico, o estudo mostra que o mercado de fusões e aquisições chinês ainda está para alcançar o seu verdadeiro potencial. Um exame detalhado dos dados mostra que enquanto a China tem boa pontuação na maioria dos critérios, os aspectos estabilidade política e regulação apontam para 3.0 e 3.3, respectivamente, demonstrando que embora seja classificada como um mercado maduro, pontua de forma similar aos mercados emergentes.

“Não é surpresa que os mercados maduros são aqueles que tradicionalmente tiveram os maiores papéis em fusões e aquisições. Por outro lado, Malásia, Israel, República Checa e Chile aparecem bem posicionados no ranking. Esses países são beneficiados por fatores distintos. Malásia tem bom desempenho em fatores econômicos e financeiros. Israel lidera no aspecto tecnológico, República Checa na questão sócio-cultural, e Chile nos aspectos políticos chamam atenção”, afirmou Ricardo Reis.

Fonte: Máquina
Autor: Patrícia Pesce
Revisão e edição: Carlos Alexandre Machado

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