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Alcides Troller, vice-presidente da GVT |
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A GVT fez ontem o pre-lançamento comercial de seus serviços de telefonia fixa e banda larga nas cidades de Guarulhos e Osasco, na Grande São Paulo, informou hoje Alcides Troller, vice-presidente da operadora. Nessa fase, explicou, a operadora testa os serviços, da instalação a fatura, os processos e sistemas de gestão e a interconexão com as redes das demais operadoras, para depois fazer o lançamento oficial, previsto para janeiro.
Ao fazer o pre-lançamento, no entanto, a rede da GVT já cobre 30% da cidade. Ela também oferece os mesmos pacotes disponíveis nas áreas onde já atua (são 50 diferentes pacotes de voz e dados, oferecidos de acordo com o perfil do consumidor). Troller destacou que o grande diferencial continua sendo o serviço de banda larga. A velocidade mais baixa é de 5 Mbps, com mensalidade de R$ 49,90. O pacote de 3 Mega, ofertado até recentemente, já não existe mais, informou. O pacote de 10 Mega custa R$ 69,90 e o de 15 Mega R$ 79,90.
Segundo Troller, em 2011 o foco da empresa é ampliar a cobertura da telefonia fixa, entrar no mercado de TV por assinatura e promover a expansão geográfica. No primeiro semestre pretende entrar na cidade do Rio de Janeiro e, no segundo semestre, na cidade de São Paulo, com a oferta combinada de telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura. Troller disse que a GVT já fechou contrato com a empresa de satélite para a oferta da TV para e que deve assinar o contrato na próxima semana. "Não posso ainda divulgar detalhes mas posso adiantar que nosso serviço de TV por assinatura terá muita interatividade e o melhor preço", destacou.
MVNO
O MVNO também está no foco da empresa, que quer discutir com todas as operadoras para ofertar o serviço móvel no modelo de autorizada. "A regulamentação tem um aspecto importante: não preciso fazer acordo com uma única operadora", observou. "A receita média de um cliente da GVT é R$ 130, portanto, temos condições atrativas para as operadoras móveis", acrescentou o executivo. Para Troller, o MVNO pode ser uma fase de transição para evoluir para o modelo de 4G compartilhado.