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Planejar gastos diminui risco de endividamento
   
     
 


19/12/2010

Planejar gastos diminui risco de endividamento
Fim do ano provoca euforia para as compras, mas especialistas orientam que colocar receita na ponta do lápis é fundamental

O planejamento financeiro vai muito além de mentalizar os gastos futuros. Para ter uma noção exata de quanto é a renda e o valor do endividamento, o consumidor deve colocar tudo na ponta do lápis. Gastos com presentes e alimentação ganham mais ênfase no final de ano. As comemorações de Natal e Réiveillon pedem uma dedicação a mais se comparado ao dia-a-dia. Mas o consumidor não pode cair em tentação e gastar todas as economias nessas ocasiões. É preciso lembrar que as contas como o IPTU, em alguns casos o IPVA, materiais e mensalidades escolares chegam com as promessas de início de ano. E porque não prometer que as dívidas não irão ultrapassar a renda mensal, e que o controle financeiro será tão eficiente ao ponto de provocar investimentos?

Especialistas aconselham que o consumidor não deve comprometer mais do que 30% da renda mensal, considerando todos os gastos essenciais ou não. Se isso ainda não foi possível e o percentual das dívidas ultrapassa (e muito) o seu rendimento a dica é começar o ano planejando o orçamento. "O fim de ano é, sem dúvida, o melhor momento para que as pessoas parar para pensar o quanto gastou e o que deverá gastar no ano seguinte", diz o economista, João Paulo Fortunato.

Segundo ele, aqueles trabalhadores que possuem dívidas podem aproveitar o 13º salário para quitar esses compromissos, além disso, o valor recebido pelas férias em alguns casos pode incrementar a renda destinada para pagar parcelas atrasadas. Ele explica que o dinheiro deve ser usado justamente para as pagar dívidas cujos juros sejam mais altos, como o cartão de crédito e cheque especial. Essas duas modalidades de pagamento são consideradas as vilãs para aqueles que desejam ter uma vida financeira equilibrada.

Fortunato lembra que o consumidor precavido guarda, pelo menos, 10% da sua renda para gastos de emergência, como problemas de saúde ou mesmo no lazer. Mas isso só é possível se houver o controle financeiro. "O trabalhador precisa mapear as suas despesas para evitar gastos excessivos, sem necessidade. O planejamento anual ocorre com muita disciplina e monitoramento". Ele ressalta que a sobra no bolso deve ser aplicada em investimentos.

"Aplicar em poupança ou alguma modalidade de renda fixa são algumas das opções". A médio prazo, o economista diz que a alternativa é a renda fixa, por exemplo, em título público. Já a longo prazo, o consumidor pode investir no mercado de ações. "Nesse caso, os riscos deverão ser avaliados, considerando o perfil de cada investidor".

Para este fim de ano, enquanto o comércio se prepara para manter o índice de crescimento registrado ao longo de 2010, avaliado em quase 20% de aumento, o consumidor precisa ir mais além nas economias. O presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), José Geraldo Tardin, aconselha seguir algumas regras na hora de ir às compras, como pesquisar e pechinchar. Se não houver equilíbrio o consumidor pode fazer parte da lista dos 420,171 mil mato-grossenses que estiveram, neste ano, inclusos nos sistemas de proteção ao crédito, do Crediconsult, da Federação das Associações Comerciais e Empresarias de Mato Grosso (Facmat). As restrições se referem a uma dívida de R$ 96,661 milhões.

É preciso ressaltar que em 2009, foram inclusos no sistema, 405,821 mil Cadastros de Pessoas Físicas (CPF), cujas dívidas somaram R$ 85,352 milhões. Desta forma, Tardin ressalta que o controle e planejamento no orçamento familiar no fim de ano pode ser responsável por uma vida financeira saudável no ano seguinte. Segundo ele, o ideal é pensar no fluxo de dinheiro ao longo do ano, não só no extra que surge repentinamente.

A funcionária pública Larissa Fchucht sabe bem o que é se controlar na hora dos gastos. Após ter uma um vida financeira baseada em muitos gastos a consumidora diz que aprendeu a manter o equilíbrio entre gastos e rendimento. "Listo mensalmente e anualmente tudo o que vou comprar, de acordo com a minha renda". O consultor financeiro Saulo Golveia acrescenta que é justamente por meio do controle e monitoramento das contas que o consumidor vai conseguir ajustar o orçamento. Ele revela que poucos têm o hábito de colocar tudo na ponta do lápis. "Isso deveria ser uma rotina, listar os gastos e que se ganha mensalmente".

Fonte: Gazeta Digital
Autor: Vívian Lessa
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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