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Manutenção do crescimento depende de investimentos em infraestrutura
   
     
 


19/12/2010

Manutenção do crescimento depende de investimentos em infraestrutura
Alerta foi feito pela Federasul no balanço do ano, mostrando que o cenário ainda favorável para 2011 deve ser aproveitado para fazer as reformas de base

As projeções para o comportamento da economia em 2011, tanto no Brasil quanto no Rio Grande do Sul, apontam para manutenção dos índices de crescimento, embora sinais de desaceleração comecem a ser percebidos. O impacto do bom desempenho verificado em 2010 ainda será sentido no próximo ano, mas a continuidade desses resultados está diretamente ligada às decisões que devem ser tomadas no curto prazo. O presidente da Federasul, José Paulo Dornelles Cairoli, alertou, no balanço de final de ano da entidade, que é preciso aproveitar as condições favoráveis para fazer investimentos em infraestrutura, notadamente em estradas, saneamento e em educação, base essencial para um crescimento sustentável.

Segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas, divulgado recentemente, o Brasil ocupa o 73º lugar e a educação é o principal entrave para o País avançar nesse ranking. Para se ter uma ideia da precariedade da situação brasileira, os dados mostram que a escolaridade média das pessoas com mais de 25 anos é de 7,2 anos, a mesma do Zimbábue. Já para as crianças que ingressam na escola, a expectativa no Brasil é de que permaneçam em sala de aula por 13,8 anos. “Na Austrália, por exemplo, elas ficam por 20,6 anos”, compara Cairoli.
 
 
Assim como a educação, também o saneamento é fator determinante para o desenvolvimento. O presidente da Federasul enfatizou que “o saneamento funciona como propulsor da economia”, pois já foi constatado que aumenta em até 13% a produtividade do trabalhador, além de ampliar a massa salarial em até 8%. A Organização Mundial de Saúde contabiliza que a cada R$ 1 investido em saneamento, R $ 4 são economizados em saúde pública.
 
No cenário estadual, Cairoli salientou que o equilíbrio fiscal alcançado gerou espaço maior para aumentar os investimentos em infraestrutura e também para redução de tributos. Além disso, a sintonia entre União e Estado, proporcionada pelo resultado das eleições, vai abrir oportunidade para parcerias em investimentos e também possibilitará a finalização de projetos em andamento e criação de novos.
 
No contexto nacional, a acentuada expansão do crédito e o forte crescimento da classe C - na última década, 32 milhões de pessoas ascenderam à classe C – aliada à ampliação da renda com o rendimento médio das pessoas ocupadas chegando a R$ 1.515,00 (o maior da série histórica), e à queda de desemprego acompanhada de geração de novas vagas, trouxeram reflexos muito positivos também no comportamento do varejo.
 
 
No acumulado do ano, a evolução do consumo no Rio Grande do Sul ficou em 10,57%, maior percentual da Região Sul, e o desempenho superou, por exemplo, o Rio de Janeiro, que registrou 10,11%, mas ficou um pouco abaixo de São Paulo, com 11,39%. No acumulado de 12 meses até outubro, o consumo do varejo apresentou alta de 9,87% no Rio Grande do Sul, enquanto Rio de Janeiro teve um índice de 9,54% e São Paulo marcou 10,83%.
 
Os fatores favoráveis, porém, não descartam a necessidade de adoção de medidas por parte dos novos governantes. Para o governo estadual, as propostas da Federasul incluem restringir a elevação das despesas com pessoal e aprimorar a sua eficiência, de modo a permitir a expansão dos investimentos. A entidade também propõe a limitação do aumento das despesas com pessoal de todos os Poderes a valores inferiores aos do aumento da RCL (receita corrente líquida), ampliação do capital do Fundo de Previdência do Estado para servidores públicos, por meio dos valores obtidos com a venda/transferência de ativos públicos, e estabelecimento de um modelo alternativo de Previdência para novos servidores.
 
Outra proposta é a de adoção de medidas pelo governo estadual que enfatizem a meritocracia dos funcionários públicos. Na esfera federal, a Federasul entende que é preciso manter a estabilidade econômica com adoção de políticas que gerem crescimento, reduzir a carga tributária, moralizar a política brasileira e dar um freio nos gastos públicos.

Fonte: Federasul
Autor: Imprensa/Fotos: Renata Appel
Revisão e edição: Carlos Alexandre Machado

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