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FEE divulga resultados preliminares da atividade produtiva da economia gaúcha em 2010
   
     
 


28/12/2010

FEE divulga resultados preliminares da atividade produtiva da economia gaúcha em 2010
Produto Interno Bruto (PIB) do Estado cresceu 7,8% em volume, recuperando a queda de 0,8% do ano anterior

O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado cresceu 7,8% em volume, recuperando a queda de 0,8% do ano anterior. Esse foi o maior crescimento da economia gaúcha desde a estabilização econômica alcançada com o Plano Real. O PIB a preços de mercado chegou ao valor de R$ 228.289 milhões, e o PIB per capita, à marca de R$ 20.810, representando um crescimento de 7,3% em volume. Esses fortes resultados da economia gaúcha em 2010 já eram antecipados pelo Índice Trimestral da Atividade Produtiva (ITAP), indicador elaborado pela FEE considerando os desempenhos da agropecuária, da indústria e dos serviços, que cresceu 10,3% no primeiro semestre deste ano, comparado ao mesmo período do ano anterior.

O Valor Adicionado (VAB) da agropecuária, que representava 10,22% do total do Estado no último ano, cresceu, em 2010, 8,9% a preços constantes. Compondo esse número, a agricultura teve um crescimento de 10,9%, e a pecuária, de 4,9%. Entre os maiores crescimentos da produção agrícola do Estado, estão duas importantes culturas para a sua estrutura produtiva: soja, com um crescimento de 29,1% da quantidade produzida, e milho, com 31,7%. Esses crescimentos compensaram as quedas da quantidade produzida do arroz (-12,5%) e do fumo (-22,7%). Na pecuária, pode-se destacar o crescimento estimado de 7,4% do leite.

A indústria, com 24,57% do total do VAB em 2009, foi o setor que mais cresceu em 2010, registrando um aumento de 10,3%, que representa a maior taxa do setor nos últimos 15 anos. No período 1985-2009, essa taxa só foi inferior às de 1986 (10,5%), 1993 (18,0%) e 1994 (10,4%). Esse desempenho foi resultado, principalmente, do grande aumento na indústria de transformação (11,1%), que foi a atividade que mais havia sido atingida pela crise que se abateu sobre o Estado a partir dos últimos meses de 2008. Destacam-se o grande crescimento da metalurgia básica (31,8%), das máquinas e equipamentos (27,5%), dos veículos automotores (25,3%) e dos produtos de metal (20,8%) e as taxas negativas de refino de petróleo e álcool (-14,8%), fumo (-8,9%) e alimentos (-1,7%). As atividades de construção civil (9,5%), eletricidade, gás e água (5,6%) e extrativa mineral (9,7%) também apresentaram taxas positivas de crescimento.

O setor serviços, com 65,22% do VAB total em 2009, apresentou um crescimento de 6,8%, com destaque positivo para as atividades de comércio e serviços de manutenção e reparação (11,3%) e transportes (9,8%). A administração pública (2,8%) e o conjunto dos demais serviços (5,4%) também tiveram desempenhos positivos, porém em menor magnitude. Projeções do Banco Central apontam um crescimento de 7,3% do PIB nacional em 2010, ou seja, inferior ao que a FEE projeta para o Rio Grande do Sul. Esse crescimento acima do nacional traz, para 2010, um aumento da participação do PIB estadual no total do Brasil, o que não vinha acontecendo nos anos anteriores. É de se destacar, nesse sentido, a redução da participação da economia gaúcha na do País a partir de 2003. No período 2002-10, o PIB estadual apresentou um crescimento acumulado de 25,1%, contra 36,4% no País, com a participação passando de 7,14% no início para 6,52% no final do período.

Para 2011, pode-se esperar que a economia gaúcha continue crescendo, porém em um ritmo menor do que o registrado neste ano, que foi, em parte, decorrente da recuperação da crise sofrida em 2009.

Fonte: FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de Contabilidade Social
Autor: Assessoria de Imprensa
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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