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Etanol: Dilma Rousseff enquadrará usineiros
   
     
 


04/01/2011

Etanol: Dilma Rousseff enquadrará usineiros
Presidente inicia o mandato insatisfeita com a disparada dos preços do hidratado nos postos e deve cobrar os usineiros sobre o desequilíbrio no mercado do combustível
Apesar de exaltar e defender o etanol em seu discurso de posse, a presidente Dilma Rousseff inicia o mandato insatisfeita com a disparada dos preços do hidratado nos postos e deve cobrar os usineiros sobre o desequilíbrio no mercado do combustível. Antes mesmo de assumir o cargo, Dilma pediu ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi, uma postura firme na discussão com os empresários do setor, atitude que ela teve à época em que foi ministra das Minas e Energia e da Casa Civil.

Rossi disse à Agência Estado que, assim que possível, o governo chamará os usineiros para avaliar os motivos da alta dos preços do etanol hidratado, utilizado nos veículos flex fuel. “Vou conversar com o setor e quero expressar que o governo não está satisfeito”, disse o ministro. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP), o preço médio do litro hidratado em dezembro ficou em R$ 1,0751 nas usinas de São Paulo, alta de 7,4% sobre o R$ 1,0010 de novembro. Com o reajuste chegando aos consumidores, a gasolina ganhou competitividade sobre o etanol nos postos da maioria do País.

Entre as medidas para pressionar a queda nos preços do hidratado, o governo cobrará a oferta de estoques que foram financiados com os mais de R$ 2 bilhões liberados pelo setor público no ano passado. O governo financiou a estocagem  para enxugar a oferta durante a safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul, quando o produto é abundante, e os preços ficassem estáveis. A ideia é que o volume seja colocado no mercado durante a entressafra, iniciada em dezembro.

Ainda de acordo com Rossi, “o governo tem uma preocupação com a incapacidade do setor produtivo de manter preços estáveis”, e com o fato de, nas entressafras, os consumidores de etanol com veículos flex fuel migrarem para a gasolina. Isso ocorre quando os preços do hidratado superam os 70% do valor do combustível de petróleo e tornam o álcool menos competitivo, como agora. “Sei que há uma variação normal no mercado, mas no caso específico do etanol de cana-de-açúcar isso é levado ao extremo”, disse o ministro. Na avaliação do governo, a migração para a gasolina impede uma fidelização da clientela para o etanol, pelo lado do consumidor. Do lado da produção, existe uma “incapacidade de planejar os suprimentos de longo prazo”.

Fonte: Diário da Manhã/GO
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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