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Sem pedras no caminho
   
     
 


07/01/2011

Sem pedras no caminho
Litotripsia é utilizada para eliminar o cálculo dos rins, ureter e bexiga; entenda melhor esse procedimento

Algumas pessoas comparam a dor do cálculo renal com a dor de um parto. Imensurável, o desconforto causado por essa enfermidade deve-se à quantidade de cristais acumulados,seja por alimentação,alteração genética, ou procedimentos cirúrgicos e fazem alteração do trato urinário. Felizmente, a medicina já apresenta uma série de tratamentos eficientes para a remoção do cálculo, seja ele renal, de ureter, ou bexiga. Entre eles, a Litotripsia tracorpórea por Ondas de Choque (LEOC).

No Hospital Santa Cruz, em Curitiba, o Serviço de Litotripsia (lito = pedra; tripsia = quebra, fragmentação) existe há mais de vinte anos e está cada vez mais concorrido. De acordo com o urologista Dr. Santro Ziesemer, “o número de pessoas acometidas pelo cálculo tem crescido gradativamente ao longo dos anos”, conta. “Isso porque a população tem optado por uma alimentação pouco saudável, na qual os produtos vêm com muito sal, o que propicia a enfermidade”, explica o especialista. Para ele, o consumo de refrigerantes é uma agressão ao corpo, pois essas bebidas modificam o PH do organismo, facilitando a formação de novas pedras.
 
“Além disso, a quantidade de cirurgias bariátricas realizadas aumentou consideravelmente. Esse procedimento, utilizado para tratar a obesidade, gera consequências, como desidratação e alteração nos mecanismos de absorção – fatores que também contribuem com o aparecimento do cálculo”, completa Ziesemer.
 
Mesmo com outras opções de tratamento, como: cirurgia aberta, laser, laparoscopia e percutânea, a litotripsia está entre as melhores escolhas, pois elimina a necessidade de anestesia, diminuindo a agressividade do procedimento.
 
“A litotripsia é um método inteligente, pois é baseado no fato de que o corpo humano é formado principalmente por água”, comenta Ziesemer. “As ondas de choque, geradas por um equipamento e transmitidas via ultrassom, se propagam em meio líquido e penetram o corpo do paciente em direção ao cálculo, fragmentando-o”, explica.
 
Durante a sessão de LEOC, o paciente recebe um sedativo, ou apenas um analgésico, e tem a sua pressão arterial e batimentos cardíacos monitorados. O procedimento pode ser realizado até quando o paciente não está sentindo as dores do cálculo. “O grande problema”, alerta Ziesemer, “é quando as pedras estão infectadas, causando febres e calafrios: nestes casos o rim precisa ser drenado com urgência, pois o paciente corre risco de morte”, ressalta.
 
As principais dicas de Ziesemer, para evitar o cálculo mais comum, formado por oxalato (sal) são:
 
- reduzir acentuadamente o sal nas alimentações;
- consumir alimentos com citrato, como laranja e limão;
- tomar 2,5 litros de água por dia.
 
Em cálculos formados por ácido úrico, a dica é moderar no consumo carnes e bebidas destiladas.
 
Todos os tratamentos precisam ser monitorados e controlados, em longo prazo. Nenhum deles é definitivo e a reincidência da enfermidade pode ocorrer. “O acompanhamento médico, após a retirada das pedras, é imprescindível para controlar infecções e evitar complicações futuras”, encerra o urologista.

Fonte: Lide Multimídia
Autor: Renata de Tullio Monteiro
Revisão e edição: Carlos Alexandre Machado

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