Na primeira semana de janeiro, o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) registrou aceleração em todas as sete capitais pesquisadas pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Em Salvador houve o maior avanço, com a taxa saindo de 0,72% na semana encerrada em 31 de dezembro para 1,06% na semana seguinte - uma diferença de 0,34 ponto percentual.
Brasília, por outro lado, apresentou aceleração menos intensa entre a última semana de dezembro e a primeira de janeiro, saindo de 0,71% para 0,75%, variação de 0,04 p.p.
Cada capital
Na tabela abaixo é possível conferir os índices de cada capital nas semanas encerradas em 31 de dezembro e 07 de janeiro:
Cidade |
Variação em 31/12/2010 (%) |
Variação em 07/01/2011 (%) |
Belo Horizonte |
0,80 |
0,93 |
Brasília |
0,71 |
0,75 |
Porto Alegre |
0,68 |
0,99 |
Recife |
0,84 |
0,86 |
Rio de Janeiro |
0,97 |
1,27 |
Salvador |
0,72 |
1,06 |
São Paulo |
0,55 |
0,67 |
São Paulo
Considerando o resultado de São Paulo, que apresentou taxa 0,12 ponto percentual acima da apurada uma semana antes, os itens cursos formais (de 0,00% para 1,51%), tarifa de ônibus urbano (de 0,00% para 1,08%), hortaliças e legumes (de 0,53% para 3,99%) e mensalidade para TV por assinatura (de 2,37% para 2,60%) foram os que mais contribuíram para o resultado da semana; ao passo que o item artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,41% para -0,03%) foi um dos principais recuos do período.
Considerando os grupos, Educação, Leitura e Recreação (0,27% para 1,16%), Transportes (0,33% para 0,86%), Alimentação (1,04% para 1,11%) e Despesas Diversas (0,47% para 0,54%) exerceram as maiores influências para o índice obtido.
Por outro lado, Saúde e Cuidados Pessoais (0,50% para 0,32%), Habitação (0,28% para 0,21%) e Vestuário (0,00% para -0,07%) apresentaram movimento contrário no período.
Rio de Janeiro
Na capital fluminense, as principais influências para o resultado da semana (0,30 p.p. superior ao índice da semana anterior) foram dos grupos Educação, Leitura e Recreação (0,17% para 1,61%), Despesas Diversas (0,58% para 1,11%), Alimentação (2,29% para 2,76%), Habitação (0,20% para 0,23%) e Transportes (1,09% para 1,13%).
Em contrapartida, os grupos Vestuário (1,20% para 1,09%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,64% para 0,62%) exerceram influência contrária no período analisado.