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Nos últimos 12 meses, cesta básica de Porto Alegre foi a que menos subiu entre todas as capitais
   
     
 


08/02/2011

Nos últimos 12 meses, cesta básica de Porto Alegre foi a que menos subiu entre todas as capitais
Dado foi divulgado pelo Dieese e avaliou capitais de 17 estados
 
Antônio Cesa Longo, presidente da Agas  

A cesta básica de Porto Alegre teve o menor reajuste de preço entre todas as 17 capitais brasileiras analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nos últimos 12 meses. A informação, divulgada pelo instituto no dia 4 de fevereiro e destacada nesta terça-feira (8) pelo presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, mostra que a variação anual de preços do conjunto de itens básicos da capital gaúcha, entre janeiro de 2010 e janeiro de 2011, foi de 7,67% - a mais baixa entre todas as cidades avaliadas.

Conforme Longo, os dados reforçam a informação de que Porto Alegre não tem a cesta mais cara do Brasil. “Mesmo com as diferenças evidentes nas quantidades e nos tipos dos produtos que compõem as cestas das diferentes regiões do Brasil, a capital gaúcha não possui o conjunto de itens mais caro, ficando atrás de São Paulo, Manaus e Brasília”, aponta. Segundo ele, dos 13 produtos pesquisados pelo instituto nas capitais analisadas, oito diferem em quantidade e  apenas cinco são idênticos em quantidade, mas diferem de marca, tipo e qualidade de uma região para outra. "Quatro quilos de carne não podem custar o mesmo que 6,6 quilos do mesmo produto. Se temos a cesta com mais itens e mais quantidade, deveríamos ter sempre o conjunto de itens mais caro”, explica.
 
O dirigente lembra que, apesar de reconhecer a seriedade e a legitimidade do trabalho do Dieese, aAgas sempre sugeriu a mudança do método de divulgação da cesta básica do instituto. “Consideramos que o ideal seria anunciar a variação de preços da cesta de cada Estado, pois coisas diferentes, se comparadas, dão resultados diferentes”, resume Longo. Para o presidente da Associação, a cesta deveria ser ampliada, incluindo produtos de higiene e limpeza e sua consequente redução de impostos. “Cinco dos 13 itens avaliados pelo Dieese são livres deste imposto no RS. Já está comprovado que esta isenção ocasiona uma redução no preço pago pelo consumidor final”, opina Longo.

Outro dado divulgado pelo Dieese aponta que, no período do Real, a variação da cesta no Rio Grande do Sul foi de 282,15%, e o salário mínimo no período variou 733,46%. “O aumento do poder aquisitivo faz com que cresça também a exigência do consumidor. Por isso, 66,7% dos supermercadistas gaúchos projetam investimentos em reformas ou construções de novas lojas em 2011”, conclui o dirigente. 

Capital
Valor da cesta em janeiro/2011 (R$)
Variação anual (%)
Fortaleza
216,45
23,08
Goiânia
241,59
20,97
Natal
224,58
20,28
Brasília
255,65
19,20
Recife
204,85
18,90
Belo Horizonte
244,12
18,68
Manaus
255,80
18,14
Rio de Janeiro
252,24
18,00
João Pessoa
200,21
16,42
São Paulo
261,25
16,10
Florianópolis
246,58
15,64
Vitória
250,26
15,22
Salvador
209,49
12,77
Curitiba
237,17
11,88
Belém
228,55
11,69
Aracaju
182,76
8,06
Porto Alegre
254,70
7,67
         Fonte: Dieese

Fonte: Imprensa Agas
Autor: Francisco Brust
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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