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Crianças e exames de raios-X
   
     
 


27/03/2011

Crianças e exames de raios-X
Há perigos?
Uma das dúvidas que muitos pais têm a respeito de exames de raios-X em crianças está relacionada aos possíveis efeitos danosos que a exposição à radiação pode gerar. 
 
Estatísticas americanas mostraram que 70% da exposição médica aos raios X provêm dos exames tomográficos, tendo sido realizados, no ano de 2002, mais de 60 milhões de tomografias computadorizadas, e supondo-se que 6 a 11% destes exames tenham sido realizados em crianças. Vale ainda lembrar que em um exame tomográfico a quantidade de radiação recebida a cada corte/imagem equivale a uma radiografia simples.
 
"É certo que as crianças são mais sensíveis à radiação recebida de exames de imagem que os adultos. Sendo assim, é extremamente importante que a dose de radiação seja inferior à da executada em pessoas de mais idade", afirma o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, membro titular da Sociedade Brasileira de Pediatria.
 
Sylvio Renan explica que a necessidade de realização de exames radiológicos deve ser muito bem avaliada, nas crianças, inclusive porque a irradiação tem poder cumulativo. Isto é, cada carga recebida é acumulada no organismo, somando-se a uma futura radiação recebida, seja ela por exames radiológicos, radiação solar (aquecimento global) ou por vazamento de usinas nucleares.
 
As gestantes também podem se submeter a uma radiografia, desde que estritamente necessário. Seguindo bem os cuidados, tais como o uso do colete de chumbo, tanto a mãe quanto o bebê sofrerão riscos menores.
 
"O importante é se precaver do uso abusivo do exame radiológico, principalmente nos dias de hoje, cuja perspectiva de vida é de até 120 anos, e com isso uma pessoa estará muito mais exposta à radiação (natural ou diagnóstica), aumentando muito o risco de contrair moléstias em consequência desta superexposição, como câncer de pele, linfomas e outras doenças", complementa o médico da MBA Pediatria e Nefrologia.
 
Antes de submeter seu filho a qualquer exame ou tratamento, fale com o seu pediatra. Ele deverá fornecer a orientação correta de como proceder. O importante sempre é verificar a real necessidade do exame e quantidade de radiação utilizada, especialmente em exames de repetição. Qualquer radiação não justificada deve ser descartada.
 
O pediatra lembra ainda que a radiação também tem seu lado positivo, tanto em diagnósticos médicos, por facilitar a descoberta de doenças, como em outras áreas, como na desinfecção de alimentos e na esterilização de material, por exemplo.

Fonte: Baruco
Autor: Imprensa
Revisão e edição: André Lacasi

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