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Jornalista salvo por cidadão armado volta a falar do tema
   
     
 


30/03/2011

Jornalista salvo por cidadão armado volta a falar do tema
E diz que mudou de opinião sobre o desarmamento

“O senhor é um tipo especial de pessoa! Existem aqueles que violentam a memória de modo a forçar os fatos a caberem em suas ideias velhas. Outros, almas de olhos abertos, saem pelo mundo à busca da verdade que há nos fatos e quando a encontram, abraçam-na sem escrúpulos. Porque a vergonha de recusar esse encontro com a verdade é maior do que a vergonha de desdizer-se em público. Sua atitude aberta e franca é digna de admiração.”  Carlos Henrique Correia

Tomamos a liberdade de utilizar o texto do Sr. Carlos Henrique Correia, que reflete de forma precisa nossa admiração pela posição do jornalista que de forma corajosa afirma ter mudado sua forma de pensar. Que sirva de lição para muitos.

Armas, úteis ou não?

O assunto é mais explosivo do que uma discussão entre petistas e antipetistas. Já foi assim no plebiscito para proibição ou não da comercialização de armas, em um tom de agressividade inexplicavelmente desnecessário. E segue sendo assim.

Sempre fui um desarmamentista por princípio. Questão de personalidade e de formação, e cada um tem as suas. Porque, creio eu, é lá que devemos chegar, em uma situação avançada de convivência que dispense o uso de armas. Um tanto idealista, eu sei, mas por que deveriam restar proibidos os ideais? Aliás, ideais é para correr atrás…

Pois agora, por ocasião do sequestro-relâmpago de que fui vítima, há 10 dias, produziu-se o flagrante: um desarmamentista salvo por uma arma de fogo. É verdade, e reitero: não fossem os tiros disparados para cima por um vizinho do cenário onde a operação dos ladrões desembocou e talvez eu não estivesse aqui. Mas os tiros foram disparados para o alto, e tudo terminou razoavelmente bem, não fossem as sequelas de espírito.

Mantenho-me desarmamentista na tese, mas faço algumas correções de ênfase e de discurso. É preciso reconhecer bem claro: a posse responsável de uma arma também é útil à sociedade. Eu que o diga. Antes, subestimava essa evidência em nome da tese que defendia e sigo a defender. Aqui mudei, necessariamente.

Apenas também será preciso reconhecer: a mesma posse que salva, como me salvou, também pode produzir tragédias domésticas ou ficar ao alcance de algum uso irresponsável ou destemperado. Então não é por aí o argumento, nem para um lado, nem para outro. A mesma arma que defende fabrica tragédias, e vice-versa.

O que deve justificar a posse responsável é a sua inegável utilidade na quadra da existência em que nos encontramos. É preciso não desprezar o estado de insegurança completa a que estamos submetidos, o que, a todo momento, estabelece as condições que justificam o emprego consciente e defensivo de um armamento.

Como negar, portanto, a utilidade social da posse responsável de uma arma? Mas que nos esforcemos todos para superar esse estágio da convivência humana.

http://wp.clicrbs.com.br/cirofabres/2011/03/28/armas-uteis-ou-nao/?from=Movimento+Viva+Brasil

Fonte: Movimento Viva Brasil
Autor: Imprensa
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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