A Câmara analisa o Projeto de Lei 880/11, do deputado Paulo Magalhães (DEM-BA), que torna obrigatória a presença de um médico nos voos comerciais com duração superior a duas horas.
O autor argumenta que passageiros e tripulantes correm risco de saúde em voos de longa duração, especialmente as pessoas com doenças cardiovasculares e pulmonares. “Como a cabine do avião está menos pressurizada, é como se a pessoa estivesse no alto de uma montanha com 2 mil metros”, afirma.
Tramitação
A matéria tramita em caráter conclusivo e será examinada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
A opinião do CONSUMIDOR-RS
O editor do CONSUMIDOR-RS Alexandre Appel questiona quem pagará esta conta se o projeto for aprovado. "É óbvio que as aéreas repassarão este custo para os consumidores" afirma Appel. E completa afirmando que "estatísticamente sabe-se que são muito poucos os casos onde a presença e atuação de um médico são necessárias em voo, comparando-se ao número de passageiros que utilizam o transporte aéreo".
Appel entende também que uma pessoa com problemas de saúde não deve viajar, a não ser com acompanhamento médico ou em transporte aeromédico.