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Feira do Paraguai em Brasília
   
     
 


13/07/2011

Feira do Paraguai em Brasília
GDF pode retomar boxes de feirantes do Shopping Popular
Feirantes se queixam  do fraco  movimento. Um dos  motivos é  que muitas bancas estão fechadas (Breno Fortes/CB/D.A Press)  
Feirantes se queixam do fraco movimento. Um dos motivos é que muitas bancas estão fechadas

Em um prazo máximo de dois meses, 140 das 300 bancas do Shopping Popular, que fica ao lado da antiga Rodoferroviária, deverão ser retomadas pelo Governo do Distrito Federal. A decisão é resultado de uma auditoria feita pela administração da feira, que aponta irregularidades como a venda e o repasse de boxes para terceiros. Além disso, muitos deles estão fechados. Os donos desses boxes serão os primeiros a perder o direito de ocupar o espaço.

Fiscais da Agência de Fiscalização (Agefis) estiveram na feira na manhã de ontem para checar quais boxes estavam abertos. Após a retomada definitiva, os antigos permissionários poderão recorrer somente à Justiça e não mais no âmbito administrativo. Ainda nos próximos meses, o governo quer finalizar uma nova lei que permitirá a redistribuição das bancas. “Tem gente que nunca apareceu e outros (ambulantes) que retornaram para a rua.

Hoje, a preocupação não é só com aqueles que estão presentes, mas com quem está ausente, porque sem eles não tem movimento aqui”, explicou o administrador Jorge de Oliveira Braga, nomeado interventor da feira em novembro do ano passado.

O pouco movimento desestimula quem mantém as portas abertas. Engraxate desde os 14 anos, Pedro Linhares Aguiar, 55, foi o único dos cinco irmãos que ganhou o boxe e permaneceu no Shopping Popular. Depois de trabalhar 40 anos no Setor Comercial Sul e atender uma média de 70 pessoas todos os dias, ele agora passa as manhãs e tardes à espera de um ou dois clientes.

“A minha sorte é que me aposentei por tempo de contribuição. Se fosse para sobreviver com o dinheiro dos sapatos que engraxo aqui (na feira), tinha morrido de fome”, disse o morador de Planaltina.

O cabeleireiro Levi Lopes, 45 anos, é um dos poucos que não reclamam do movimento. Ele atende em média 15 pessoas diariamente em seu salão de beleza, montado próximo à administração. “Mas poderia ser muito melhor se todos abrissem as portas.

O crescimento da feira depende da responsabilidade dessas pessoas”, acredita. Para ganhar dinheiro, a feirante Vânia Monteiro, 36, deixou o boxe onde funciona uma lan house aos cuidados de um tio e resolveu ganhar dinheiro como manicure no salão de Levi. “Aqui vem gente da Asa Norte, da Asa Sul e do Cruzeiro, mas é graças ao nosso esforço. Fizemos uma boa divulgação”, explicou.

Investigação
 

O Shopping Popular esteve no centro de uma investigação da Polícia Civil no ano passado. Em novembro, o presidente regional do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Caio Donato, chegou a ser preso por policiais da Divisão Especial de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (Decap), acusado de formação de quadrilha, corrupção e concussão. Presidente da associação que representava os feirantes, ele teria comercializado boxes no Shopping Popular.

Fonte: Correio Braziliense
Autor: Mara Puljiz
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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