Na opinião da parlamentar, apesar de ter feito promessas de campanha como a de não apresentar nenhum projeto, já que há muitos outros importantes em tramitação, só aqui ela percebeu, segundo disse, que há espaços vazios que merecem e devem ser preenchidos, como a possibilidade de isenção do imposto de renda sobre os rendimentos de aposentados e pensionistas da Previdência Social com mais de 60 anos (PLS 76/11).

Depois da posse, a senadora também disse ter sido obrigada a explicar, muitas vezes, que seu papel como parlamentar não é conseguir emprego para seus eleitores, mas sim, entre outras coisas, lutar para o desenvolvimento do estado, permitindo a criação de novos postos de trabalho.

Ana Amélia também elogiou a atuação dos veículos de comunicação da Casa, e pediu que a reforma administrativa em curso não afete os órgãos, sem os quais não seria possível, em sua opinião, a divulgação do trabalho dos senadores. Os debates promovidos pela Casa lhe rendem muito retorno, como na audiência pública sobre a desindustrialização no Brasil.

O trabalho da assessoria técnica e parlamentar também foi mencionado por Ana Amélia, considerado fundamental para que ela conseguisse, por exemplo, relatar 53 proposições nas diversas comissões temáticas que funcionam concomitantemente, com superposição de horários. Segundo salientou, são 12, 14 horas de trabalho, ainda insuficientes, considerada a demanda. Por este motivo, Ana Amélia pediu que haja mais racionalidade na realização das reuniões.

Elogiada por vários senadores que a apartearam, a senadora se emocionou ao agradecer as menções de carinho e lamentou a morte, nesse semestre, de seu marido, o ex-senador pelo Rio Grande do Sul Octávio Cardoso, ocorrido em fevereiro, e de seu amigo, o senador Itamar Franco (PPS-MG), no último dia 2 de julho.

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