Você sabe quando se deve substituir o asfalto pelo paralelepípedo? Ou então, quando é viável utilizar o asfalto e quando é preciso optar pelo paralelepípedo?
Muito ainda se discute sobre o assunto. O engenheiro Claudio de Castro, da Tecpar Pavimentação Ecológica, explica que a escolha depende muito do cliente, da pretensão e do local onde o pavimento será aplicado. “É muito comum o indivíduo ou a empresa terem dúvidas na hora de escolher o tipo do pavimento. Por isso, há questões que devem ser levadas em conta como a preocupação ecológica, a durabilidade, o tráfego, a resistência e as possibilidades de manutenção”, afirma.
Asfalto X Paralelepípedo
O asfalto virou símbolo da modernidade e é característica marcante nas áreas urbanas. Ele está presente nas principais ruas, avenidas e rodovias. Neste sentido, Claudio justifica: “Esse tipo de pavimento se faz necessário onde prevalece a alta velocidade, o trânsito intenso e onde não haja interesse urbanístico. Porém o engenheiro salienta que as ruas com asfalto, para manter o conforto do motorista, precisam ser recapeadas ou até refeitas com bastante frequência, pois esse pavimento tem durabilidade de no máximo 5 anos”.
Já o paralelepípedo, pode ser utilizado em ruas periféricas, postos de combustíveis, pátios industriais, condomínios, loteamentos e em locais que não necessitem de um monitoramento frequente das condições do pavimento. “Eu optei por trabalhar com o paralelepípedo justamente pelas vantagens que ele apresenta em relação a outros pavimentos. Ele tem alta durabilidade e, além disso, é resistente, de fácil colocação e manuseio e não tem um processo de industrialização de alto impacto ambiental com o asfalto”, conta.
Preferências
Um exemplo de preferência pelo paralelepípedo está em uma das maiores redes de postos do Brasil. Adalberto José Sanches, consultor de obras da empresa, diz porque elegeu o paralelepípedo para substituir o asfalto nos postos da empresa. “Além da facilidade de manutenção e da maior resistência, já que recebemos um número elevado de veículos de grande porte, a preocupação ecológica foi fundamental para optarmos por esse tipo de pavimento”.
Este último fato também levou o presidente da comissão executiva de um condomínio, localizado em Itu, interior de São Paulo, a escolher o paralelepípedo: “Entre 450 condôminos, escolheu-se esta opção por se tratar justamente de algo ecológico e que não agride o meio, já que a preservação da área e da essência interiorana era a nossa maior preocupação”, diz Isidoro Fabretti.
Por isso, o engenheiro da Tecpar Pavimentação Ecológica conclui: “A necessidade de cada pavimento dependerá das circunstâncias em que será aplicado. Se for para tráfego rápido e fluidez no trânsito ainda prevalece o asfalto. Caso contrário, onde o intuito seja assegurar o pedestre e diminuir a velocidade dos veículos, assim como não prejudicar a permeabilidade do solo nem o meio, então se recomenda o paralelepípedo, sem dúvida”.