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Desabastecimento do setor de autopeças no Brasil
   
     
 


25/10/2011

Desabastecimento do setor de autopeças no Brasil
Anfape alerta consumidores para ranking do Sindirepa
Um dos assuntos de maior repercussão neste ano é o desabastecimento do setor de autopeças no Brasil. Absurdos foram detectados em casos gravíssimos com pessoas que aguardam a mais de 30 dias com o carro na oficina, ou concessionária, por conta da falta de peças.

Passado o 1º semestre, apesar do assunto estar um pouco menos em evidência, a situação certamente não teve melhoras significativas. Prova disso é o resultado da pesquisa elaborada pelo Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo – Sindirepa, publicada no jornal Sindirepa News, edição nº 164, de setembro. A análise demonstra que a Ford lidera o ranking do desabastecimento no Brasil, em quarto lugar está a Fiat e a VolksWagen se encontra logo em seguida, no quinto.

Isso mesmo, Ford, Fiat e VolksWagen, montadoras que brigam com a Associação Nacional dos Fabricantes de Autopeças (Anfape) querendo impedir a atuação das independentes, visando eliminar a concorrência no setor de reposição de peças visuais dos veículos, tais como para-choques, retrovisores, lanternas e capôs, que compõem o chamado segmento de “colisão”.

“É uma situação, no mínimo, constrangedora para os brasileiros. Se buscam extinguir as independentes – e isso é claro que impactará diretamente na economia do país, visto que o setor de reposição gera mais de 934 mil empregos diretos em mais de duas mil indústrias, mais de mil distribuidores, 35 mil varejistas e 120 mil oficinas – então deveriam atender corretamente a demanda do mercado de autopeças, mas não é o que acontece, pois ocupam lugares de grande destaque no ranking do Sindirepa”, diz Renato Fonseca, presidente da Anfape.

O estudo foi encaminhado à Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e à Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) para que as montadoras fiquem cientes da situação e tomem as devidas providências para regularizar o abastecimento de peças no mercado de reposição.

“É preciso garantir alta qualidade no atendimento ao consumidor. Algumas montadoras, como a Ford, Fiat e VolksWagen, não conseguem abastecer o mercado de reposição, mas não querem que outras empresas o façam. É inaceitável deixar o consumidor numa situação de tamanha fragilidade como a que se encontra”, afirma Fonseca.

E o problema afeta também as seguradoras, que não conseguem atender os clientes. “Se as seguradoras autorizassem o uso de peças não-originais nos carros, o tempo de conserto diminuiria absurdamente”, explica Fonseca. Isso sem mencionar a possibilidade da redução do preço do seguro, o que o tornaria mais acessível à população menos favorecida.

Ele ressalta que as peças não-originais disponíveis no varejo (lojas de autopeças) também têm qualidade, marca própria, garantia e seguem rigorosos padrões de excelência, muito diferente da imagem que as montadoras tentam propagar, de baixa qualidade. Isso sem entrar no mérito do preço, que chega a ter diferença maior que 30% dependendo do item.

Em dezembro do ano passado, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) proferiu decisão favorável à causa levada pela ANFAPE contra o abuso das montadoras Ford, FIiat e VolksWagen, que buscam eliminar a concorrência no setor de reposição de peças visuais dos veículos. O Conselho tomou a decisão após avaliar em profundidade os argumentos dos envolvidos.

Na prática, esse anúncio significa que o Cade (autarquia com a finalidade de regular o mercado concorrencial) determinou a necessidade de abertura de um processo administrativo contra as montadoras de autopeças em questão. Neste momento, a investigação está sendo executada e todos esperam a vitória dos consumidores, com a manutenção do direito de liberdade de escolha na hora de consertar o carro.

Fonte: Acesso
Autor: Imprensa
Revisão e edição: André Lacasi

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