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Empresa garante troca, mas recall depende do consumidor
   
     
 


28/12/2011

Empresa garante troca, mas recall depende do consumidor
Quem costuma comprar preservativos da marca Blowtex deve prestar atenção nos pacotes adquiridos recentemente para evitar surpresas no futuro

Quem costuma comprar preservativos da marca Blowtex deve prestar atenção nos pacotes adquiridos recentemente para evitar surpresas no futuro. Após anunciar, em 14 de dezembro, que estaria fazendo recall do lote 16JUN-B, necessário devido a um "possível problema de fabricação", a empresa já iniciou o recolhimento das camisinhas danificadas. No entanto, se a informação passar despercebida pelo consumidor, ele pode sofrer graves consequências, como uma gravidez indesejada ou uma doença sexualmente transmissível (DST).

Em comunicado emitido pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), a Blowtex se dispõe a efetuar a troca do produto sem qualquer tipo de custo ou devolver o dinheiro do consumidor gasto na compra, conforme divulgado anteriormente. Para isso, ele deve procurar a empresa por meio do telefone 0800 7736968. Caso haja dificuldades em obter essa restituição, o comprador ainda pode procurar os órgãos de defesa do consumidor, como explica a coordenadora da Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor do Paraná (Procon-PR), Claudia Francisca Silvano.

"Se o consumidor comprou e não usou o produto, ele tem o direito de reaver o valor gasto, por meio da empresa ou procurando o Procon. O problema maior é se ele chegou a utilizá-lo porque a margem de insegurança vai muito além da expectativa. Nesse caso, há uma demanda judicial, pois envolve um acidente de consumo", explica. De acordo com ela, o rastreamento do produto danificado é facilmente feito por meio do número do lote.

No Paraná, pelo menos duas grandes redes de farmácias e supermercados - Nissei e Walmart - confirmaram à reportagem que chegaram a receber parte do lote com defeito. Ambas informaram, por meio de suas assessorias de imprensa, que já tomaram as devidas providências para recolhimento das camisinhas com defeito.

Riscos

Apesar de o lote 16JUN-B da Blowtex ter apresentado problemas, a camisinha ainda é o método contraceptivo mais seguro, de acordo com a diretora do Centro de Informação da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, Raquel Cubas, responsável pelas campanhas de DST/Aids e Planejamento Familiar na capital. "Diversos testes já comprovaram que a impermeabilidade do preservativo realmente protege contra as DSTs e gravidez indesejada. Portanto, via de regra, é um dispositivo muito seguro, que quase nunca apresenta problemas", garante.

Desta forma, ela acredita que o principal problema em relação à camisinha é a utilização incorreta. "Tem muita gente ainda que usa dois preservativos de uma vez só para se sentir mais seguro, mas isso está errado", comenta. Independente de haver um acidente por conta de erro na fabricação ou por utilização errada, a orientação de Raquel é para que, em qualquer ocasião na qual for detectado um problema em relação à camisinha, a pessoa procure o serviço de saúde. "Se o casal se expôs a um risco por conta do preservativo, deve procurar um médico para ser examinado".

Esse atendimento pode ser feito em qualquer unidade básica de saúde ou no Centro de Orientação e Aconselhamento da Prefeitura, aberto das 8h às 18h e localizado na Rua do Rosário, 144. "Essa unidade faz testes de HIV e das demais DSTs", afirma. Mesmo se a pessoa tiver problemas com os preservativos, Raquel ainda orienta que o método não seja substituído, pois ainda assim é o mais seguro.

Fonte: Paraná Online
Autor: Ana Carolina Bendlin/Foto: Gerson Klaina
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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