A exemplo do que já ocorre em cidades do interior do Estado, onde a medida já vale há mais tempo, as mudanças ultrapassam a aquisição de sacolas reutilizáveis de diferentes materiais e cores.

Apesar de não dispor de números comparativos, proprietários e gerentes mercadistas já começam a detectar o aumento dos pedidos de entrega domiciliar. Seja por meio de bicicletas, carrinhos ou empresas terceirizadas, administradores de pequenas redes e grandes grupos corporativos já investem no serviço com o objetivo de agradar ao consumidor e garantir o nível de fidelização.

Mesmo os mercados que já ofereciam o serviço de pronta-entrega antes do acordo entre o Procon-SP e a Associação Paulista de Supermercados (Apas) já registram elevação nos pedidos de entrega. Em alguns estabelecimentos, esse percentual chega a atingir 30%.

É o caso do Supermercado Bolshoi. O estabelecimento já oferecia a entrega aos clientes, mas desde que as sacolas foram retiradas, a procura aumentou.

“Entregamos de carrinho se for perto. Temos também as bicicletas. Mas, como temos clientes que moram em bairros distantes, alguns pedidos são entregues até de caminhão”, revela o sub-gerente da unidade localizada na Avenida Senador Feijó, Luiz Carlos Bezerra Mariz.

No Supermercado Varandas, a entrega é terceirizada e a empresa responsável presta o serviço gratuitamente para consumidores que gastarem mais de R$ 100,00. As entregas são feitas, inclusive, nos morros de Santos.

O Supermercado Extra, na Ana Costa, também oferece entrega à domicílio. A exemplo do Varandas, o serviço é terceirizado. No caso de alimentos, a empresa cobra R$ 6,00; caso seja outro tipo de produto, a taxa varia de acordo com o tamanho e a distância.

Algumas unidades do Pão de Açúcar também já realizavam entregas para alguns clientes e continuam oferecendo o serviço aos consumidores residentes próximos das unidades. O supermercado do grupo que leva o mesmo nome é o único que disponibiliza sistema de compras pela internet.