O mercado de computadores chegou à marca de 15,4 milhões de máquinas vendidas em 2011, número que, segundo a IDC Brasil, comprova a previsão de um ano bastante aquecido, principalmente no que diz respeito à competição entre os fabricantes. “Este foi um ano que consolidou o Brasil na terceira posição do mercado mundial de computadores, ficando atrás apenas de China e Estados Unidos”, disse Luciano Crippa, gerente de pesquisa da consultoria.
De acordo com o estudo Brazil Quarterly PC Tracker, 55% dos equipamentos são notebooks e netbooks e 45% são desktops. As vendas de netbooks, no entanto, sofreram redução de 18% em relação a 2010, principalmente por conta do crescimento do mercado de tablets e de notebooks. “Grande parte dos usuários que buscavam até então o netbook como um segundo computador, para navegação na internet, já conseguiram compreender que o tablet pode oferecer uma experiência de uso muito mais apropriada”, disse Crippa.
O segmento corporativo, incluindo governo e educação, representou 30% das vendas no ano, com o resto destinado ao segmento. “As compras de PCs do segmento doméstico cresceu aproximadamente 20% em relação ao ano de 2010. Já o corporativo teve crescimento de 10%, desconsiderando governo e educação, que teve queda de 24%”, afirmou o executivo.
No quarto trimestre foram vendidos 4,2 milhões de computadores, sendo 40,8% desktops e 59,2% notebooks e netbooks. “O quarto trimestre foi bom, porém poderia ter sido ainda melhor não fosse a alta do dólar e dificuldade para a aquisição de HDs, devido às enchentes na Tailândia”, disse Crippa, que aponta crescimento de 10% no último trimestre de 2011 em relação ao mesmo período de 2010.