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Seminário Internacional Pare Pense debate Capital Social como agente de desenvolvimento econômico
   
     
 


08/05/2012

Seminário Internacional Pare Pense debate Capital Social como agente de desenvolvimento econômico
Encontro ocorre no dia 21 de maio, das 9h às 13h, no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre. Lester Salamon, Michael Woolcock, Terezinha Rios e Hemerson Luiz Pase são os palestrantes.
 

A cada dois anos, desde 2002, o Seminário Internacional Pare Pense reúne especialistas de diferentes áreas do conhecimento de todo o mundo para promover reflexões sobre os rumos do desenvolvimento do ser humano no século 21. O evento chega a sua 6ª edição em 2012, e se propõe a debater como o Capital Social pode ser a base para a construção do Capital Econômico e do desenvolvimento regional.

Para se ter um panorama da representatividade deste segmento, o terceiro setor emprega mais pessoas do que a indústria têxtil no mundo; sua força econômica atinge o patamar de US$ 1,3 trilhão; se todos os voluntários formassem um país, ele só ficaria atrás da China em população; e na Argentina, as ONGs dão trabalho a mais pessoas do que as 100 maiores empresas do país.

Este ano, o Pare Pense reúne os participantes Lester M. Salamon, catedrático da Universidade Johns Hopkins (EUA), diretor do Centro de Estudos da Sociedade Civil e um dos pioneiros na pesquisa científica sobre o Terceiro Setor, Michael Woolcock, especialista em desenvolvimento social no Grupo de Pesquisa de Desenvolvimento do Banco Mundial e Professor de Políticas Públicas na Escola de Governo John F. Kennedy, em Harvard, Terezinha Rios, pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Formação de Educadores (USP) e autora de livros na área da educação: “Ética e competência”, “Compreender e ensinar” e “Filosofia na escola – o prazer da reflexão”, e Hemerson Luiz Pase, Doutor em Ciência Política e professor adjunto do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGCPol) do Instituto de Sociologia e Política (ISP) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

O Pare Pense ocorre no dia 21 de maio, das 9h às 13h, no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre (RS). A entrada são 2 kg de alimento não perecível. As inscrições para o evento são gratuitas e feitas pelo site www.parceirosvoluntarios.org.br.

Realizado pela ONG Parceiros Voluntários, organização que beneficia mais de 1,5 milhão de pessoas no Rio Grande do Sul, e pelo Consulado Geral dos Estados Unidos da América em São Paulo, o Pare e Pense 2012 se utiliza do conceito de Capital Social segundo a ótica do cientista político Robert Putman, defensor de que, quanto maior for o Capital Social, maior será o crescimento econômico a longo prazo e, dessa forma, haverá menor criminalidade, mais saúde pública e mais governabilidade democrática. Durante o encontro, serão explorados os tipos que constituem esses grupos e redes, as percepções subjetivas em relação à confiabilidade das outras pessoas e das instituições, os desafios atuais para a interação das pessoas, a responsabilidade individual para formação de uma sociedade mais ética e explorar o tema através do conceito de RSI (Responsabilidade Social Individual) que embasa o trabalho da ONG Parceiros Voluntários: trabalhar os valores internos faz despertar na pessoa o seu verdadeiro valor, o que a torna mais ativa e socialmente transformadora do mundo ao seu redor.

“O voluntariado é um dos grandes recursos renováveis para a solução de problemas sociais ao redor do mundo, no entanto, sua escala e impacto ainda não foram totalmente medidos”, explica Salamon.

Em 2007, pela primeira vez nas contas nacionais, o Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE) aferiu a importância do Terceiro Setor na economia brasileira. Segundo apontam pesquisadores, uma recente revisão do Instituto mostrou uma participação oficial de 1,4% na formação do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB), o que significa um montante de aproximadamente R$ 32 bilhões.

“É preciso uma reflexão de ordem filosófica, sociológica e histórica”, defende a presidente da ONG Parceiros Voluntários, Maria Elena Pereira Johannpeter. “Por meio da cooperação de pessoas de crenças diferentes, trabalhando juntas em prol do bem comum, se fortalece o Capital Social, proporcionando, assim, o desenvolvimento”.

SERVIÇO

O que: Seminário Internacional Pare e Pense
Quando: 21 de maio de 2012, das 9h às 13h
Onde: Teatro do Bourbon Country (Av Túlio de Rose, nº 80) – Porto Alegre (RS)
Quanto: 2 kg de alimento não perecível
Inscrições: www.parceirosvoluntarios.org.br 

Saiba mais sobre os palestrantes

Crédito: Divulgação Parceiros Voluntários  
 

Lester Salamon, expert em ferramentas alternativas de ações governamentais e da sociedade civil sem fins lucrativos 

 

Lester Salamon: bacharel em Economia Política pela Princeton University e Ph.D. em Governança na Harvard University. É diretor do Centro de Estudos da Sociedade Civil do Instituto Johns Hopkins para Estudos Políticos e professor na Escola Johns Hopkins de Artes e Ciências (desde 1997 até hoje). Também criou e estabeleceu o Setor de Projetos Comparativos da Sociedade Civil Sem Fins Lucrativos Johns Hopkins.

Salamon foi o diretor do Centro de Pesquisa para Governança e Gestão na Urban Institute, em Washington, Diretor Adjunto de Administração e Orçamento dos Estados Unidos, em Washington, lecionou na Duke University, na Vanderbilt University e na Tougaloo College.

Salamon escreveu cerca de 20 livros e centenas de artigos, especialmente para as publicações Foreign Affairs, The New York Times, Voluntas, entre outras. Foi pioneiro no estudo empírico da Sociedade Civil Sem Fins Lucrativos nos Estados Unidos e é considerado por muitos especialistas no seu campo um expert em ferramentas alternativas de ações governamentais e da sociedade civil sem fins lucrativos no mundo inteiro.

Michael Woolcock: principal especialista em desenvolvimento social no Grupo de Pesquisa de Desenvolvimento do Banco Mundial e Professor de Políticas Públicas na Escola de Governo John F. Kennedy, em Harvard. É cofundador do Banco de Justiça para o Programa de Pobres e contribuiu na elaboração dos Relatórios de Desenvolvimento Mundial de 2000, 2001 e de 2006. Foi Diretor-fundador de Pesquisa do Instituto Brooks de Pobreza Mundial.

Tem cursos de graduação pela Universidade de Queensland, diploma de pós-graduação em Ensino (professor) pela Universidade de Tecnologia de Queensland, e Mestrado e PhD em Sociologia pela Universidade Brown.

Terezinha Rios: Bacharel-licenciada em Filosofia pela UFMG, mestre em Filosofia da Educação pela PUCSP e doutora em Educação pela USP. É pesquisadora do GEPEFE – Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Formação de Educadores, da Faculdade de Educação/USP.

É membro da Sociedade de Filosofia da Educação dos Países de Língua Portuguesa e do Conselho Editorial de Educação da Cortez Editora. Tem desenvolvido trabalhos nas áreas de Filosofia e Educação, especialmente da Ética, voltando sua reflexão sobre os temas dos Fundamentos da Educação, da Formação Continuada de Profissionais, da Competência Profissional.

Autora dos livros "Ética e competência" e "Compreender e ensinar – por uma docência da melhor qualidade", publicados pela Cortez Editora, e "Filosofia na escola – o prazer da reflexão", em parceria com Marcos Lorieri, publicado pela Editora Moderna.

Hemerson Luiz Pase: Doutor em Ciência Política e Mestre em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Graduado em Filosofia (1992).

É Professor Adjunto do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGCPol) do Instituto de Sociologia e Polítca (ISP) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) no Rio Grande do Sul (RS) e Coordenador do Núcleo de Estudos em Políticas Públicas (NEPPU). 

O capital social no mundo

  • US$ 1.348 trilhão é o valor econômico da força de trabalho do voluntariado no mundo.
  • Nos países desenvolvidos 43% de todos os voluntários atuam através de organizações.
  • O capital social é a única moeda do mundo que quanto mais se usa mais se tem.
  • Terceiro Setor emprega mais gente no mundo do que a indústria têxtil.
  • Quase 1 bilhão de pessoas no mundo dedica tempo para trabalho voluntário. 
  • Se todos os voluntários formassem um país, ele seria o segundo maior do mundo.
  • Na Holanda 20% da força do trabalho atua no terceiro setor.
  • Poder confiar nos outros é um importante fator de desenvolvimento econômico.
  • Na Argentina as ONGs empregam mais pessoas do que as 100 maiores empresas.

 

Fonte: Imprensa
Autor: Neiva Mello
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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