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JBS anuncia início das atividades no Piratini
   
     
 


10/05/2012

JBS anuncia início das atividades no Piratini
Serão investidos R$ 300 milhões no negócio em seis meses, incluindo pagamento de dívidas e capital de giro

Crédito: Carolina Birochi  
 
Mauro Knijnik, também destacou a importância da aproximação com um dos maiores grupos empresariais do país  
Em uma solenidade no Palácio Piratini em que marcou o início das suas operações no Rio Grande do Sul, a JBS anunciou nesta quinta-feira (10/5) que 850 mil pintos foram recebidos hoje nas unidades da Frangosul no Estado. Além dos animais para criação e abate, a empresa também pagará nesta sexta-feira (11/5) R$ 12 milhões de dívidas com os integrados. “Vamos quitar todo o passivo em 60 dias”, garantiu o presidente global da empresa, Wesley Batista, que elogiou a receptividade do Governo do Estado.

O empresário foi recebido pelo governador Tarso Genro, que destacou a importância do desembarque em solo gaúcho de uma companhia do porte da JBS. “Trata-se de uma empresa multinacional brasileira que escolhe o Rio Grande do Sul, o que mostra que somos globalizantes e não apenas globalizados”, disse o governador, em seu primeiro evento público depois da chegada da viagem de prospecção de negócios a Portugal, Espanha e Inglaterra.

A empresa anunciou na última sexta-feira (4), em Montenegro, o arrendamento por dez anos com opção de compra dos ativos da Doux Frangosul no Brasil. A iniciativa marcou a estreia da JBS no segmento de frangos no país e aumentou em 15% a sua capacidade de produção de aves no mundo. O volume alcança agora 9 milhões de cabeças por dia, incluindo as unidades nos Estados Unidos, México e Porto Rico.

A JBS vai investir R$ 300 milhões no negócio em seis meses, incluindo pagamento de dívidas e capital de giro. O grupo também vai incorporar os 6 mil funcionários da Doux Frangosul no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso do Sul. A expectativa é que os frigoríficos de aves da empresa em Montenegro e Passo Fundo voltem a operar entre os dias 15 e 20 de junho.

A empresa pretende regularizar os pagamentos em três parcelas mensais, a partir do dia 11 de maio, totalizando R$ 33,2 milhões. A JBS não descarta fazer novos investimentos no Estado, por conta da tradição agroindustrial, da qualificação da mão-de-obra e da proximidade com o porto de Rio Grande.

Da mesma forma que o governador, o secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), Mauro Knijnik, também destacou a importância da aproximação com um dos maiores grupos empresariais do país. “Era uma questão de honra resolver o problema dos produtores, que já estava se tornando inaceitável para qualquer relação de capital e trabalho. O governador nos cobrava quase diariamente”, afirmou Knijnik, convidando a empresa a ampliar os investimentos no Estado.

Para Knijnik, a Política Industrial do Estado, que apoia 22 setores da economia gaúcha, entre eles o da Avicultura, cria um ambiente adequado para receber novos investimentos. Com ela foram reforçados os mecanismos da base produtiva do Estado, principalmente em setores altamente enraizados, como o agroindustrial. “Acreditamos que temos todas as condições para que a empresa cresça ainda mais no Estado” afirmou o secretário.

O secretário de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, ressaltou a capacidade de produção de alimentos do Rio Grande do Sul e o cenário de ampliação mundial da demanda alimentar, o que cria espaço para a JBS intensificar a sua presença no Estado. Já o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, valorizou a ação coletiva do governo para a resolução do impasse.

Histórico

Nesta quinta-feira, a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas no Estado do Rio Grande do Sul (Sipargs), remeteram um ofício a SDPI, enaltecendo a “importância da atuação e interação do Governo do Estado, que resultou nesta solução comercial”. As associações disseram que a solução é tranquilizadora.

O Governo do Estado acompanha o caso Doux Frangosul desde o início da atual gestão. A SDPI, por exemplo, teve a primeira audiência com representantes da companhia ainda em janeiro de 2011. Ocorreram dezenas de reuniões, sobretudo com representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) e cooperativas, envolvidas na questão, para tratar sobre o tema.

No dia 17 de janeiro de 2012, os secretários da SDPI, Mauro Knijnik, e da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, levaram uma representação ao procurador-geral de Justiça em exercício, Ivory Coelho Neto, solicitando abertura de investigação sobre uma lista de supostas irregularidades na movimentação financeira e negócios entre a Doux Frangosul e a matriz na França, além de danos sociais às famílias de 2,7 mil produtores de frango e suínos integrados à agroindústria.

Por orientação pessoal do governador Tarso Genro, a SDPI e a Seapa, desde então, participaram de negociações em busca de uma alternativa empresarial para o problema. Nas últimas semanas, quando representantes da JBS manifestaram o interesse em adquirir as operações, foi ressaltada a necessidade de apoio governamental, principalmente para operar os três primeiros meses, tendo em vista os gastos concentrados para pagamentos de débitos atrasados com produtores integrados e com pequenos fornecedores que dependem economicamente da Frangosul. O Estado garantiu agilidade em todos os procedimentos necessários.

Fonte: Imprensa SDPI
Autor: Soraia Hanna
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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