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Cresce risco de doenças na retina
   
     
 


16/05/2012

Cresce risco de doenças na retina
Falta de sintomas favorece perda da visão
O aumento do diabetes, obesidade e hipertensão arterial apontados pela pesquisa do Ministério da Saúde, Vigitel 2011 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), mostra que as doenças na retina tendem a crescer no Brasil. Segundo o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, o envelhecimento da população aumenta o perigo dessas três variáveis para a saúde dos olhos.
 
Ele ressalta que o maior problema das doenças retinianas é a falta de sintomas no estágio inicial. Quando dão sinais, pode ser tarde para evitar a perda da visão. Por isso a recomendação é fazer um exame de vista anual mesmo que esteja enxergando bem. O diabetes, observa, também é assintomático. Por isso, muitas pessoas só descobrem que são diabéticas na consulta oftalmológica, quando a doença já comprometeu a visão. O diagnóstico tardio e a falta de controle da glicemia explicam porque a retinopatia diabética é a maior causa da cegueira definitiva na população economicamente ativa, afirma.
 
Só para se ter uma idéia, o médico diz que depois de 10 anos 25% dos portadores têm retinopatia. Este índice sobe para 60% aos 15 anos.
 
Já a degeneração macular, doença que afeta a parte central da retina, é resultado do envelhecimento que provoca a morte de células por causa da menor quantidade de oxigênio que chega à retina. Em pessoas obesas e portadoras de hipertensão, o especialista destaca que esta oxigenação fica ainda mais comprometida por causa da circulação deficiente.
 
Diagnóstico
 
O exame de fundo de olho é suficiente para fazer o diagnóstico precoce das doenças da retina. Queiroz Neto diz que no caso da retinopatia diabética aparecem fissuras nos vasos retinianos por onde extravasa sangue e humor aquoso.
 
Na degeneração macular ele explica que a doença pode se manifestar na forma úmida ou seca. Na forma úmida, os vasos da retina se reproduzem descontroladamente. As paredes dos novos vasos são mais frágeis, se rompem e geram uma mancha que prejudica a visão, já na forma seca, ressalta, a mácula se degenera pela falta de oxigênio e forma uma cicatriz, que causa perda da visão central.
 
Tratamento
 
O especialista destaca que no estágio inicial da retinopatia diabética e da degeneração macular é utilizada a aplicação de laser para secar os vasos.
 
Nos casos mais avançados, comenta, além da aplicação de laser pode ser necessário aplicar medicação antiangiogênica dentro do olho. A terapia foi recentemente aprovada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no rol de procedimentos. Em último caso, o paciente é submetido a uma cirurgia em que são retirados os tecidos formados pela doença.
 
Na linha medicamentosa, as Injeções de corticóides (antiinflamatórios) também podem impedir o crescimento desenfreado dos vasos e secar a região, destaca o médico. Outra terapia, comenta, é o mini-implante de corticóide que vai sendo liberado lentamente dentro do olho indicado quando a retina apresenta edema que impede a visão perfeita
 
Prevenção
 
Para adiar o envelhecimento precoce da visão o médico recomenda uma dieta rica em antioxidantes, tais como:
 
Antioxidante fontes
 
Vitamina C: goiaba, couve-flor, frutas cítricas, kiwi, espinafre, repolho, manga, entre outros.
Vitamina E: gérmen de trigo, semente de girassol, mamão, abóbora, pimentões.
Selênio: castanha-do-pará (cada amêndoa contém 59 microgramas de selênio. A necessidade diária varia entre 55 e 70 microgramas.).
Carotenóides (especialmente luteína): vegetais de folhas verdes.
Zinco: ostras, carne, iogurte, cereais.

Fonte: Eutrópia Turazzi
Autor: Imprensa
Revisão e edição: André Lacasi

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