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Fecomercio: preço livre para as formas de pagamento beneficia consumidor
   
     
 


27/06/2009

Fecomercio: preço livre para as formas de pagamento beneficia consumidor
Para a entidade, a cobrança de um mesmo valor faz com que o consumidor se veja praticamente obrigado a pagar com cartão de crédito, já que não há nenhuma vantagem à vista

A cobrança de preços diferentes para o pagamento à vista e com cartão beneficiaria o consumidor e o varejo. Isso é o que afirma a Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), que acredita que o critério de preço único fere o direito da livre iniciativa.

Para a entidade, a cobrança de um mesmo valor faz com que o consumidor se veja praticamente obrigado a pagar com cartão de crédito, já que não há nenhuma vantagem no pagamento à vista.

Preços mais altos
Do lado das empresas do varejo, no pagamento com cartão de crédito, o comerciante leva em média 30 dias para receber o dinheiro, sendo que esse valor tem o desconto da taxa de administração, que pode variar de 3% a 4,5% para cada R$ 100 gastos. Além disso, há os custos com aluguel da máquina e pulsos telefônicos.

Tudo isso faz com que um produto que foi vendido por R$ 100 pudesse ter sido comercializado por R$ 95,50, caso o consumidor tivesse preferido pagar com dinheiro e não cartão.

Para a Fecomercio, o preço único cria uma reserva de mercado, beneficiando as administradoras de cartões, já que o comerciante fica impedido de oferecer um diferencial de preços para quem paga à vista ou com outras formas de pagamento. Outras entidades
A diferenciação de preços de acordo com a forma de pagamento foi também defendida nesta semana pela CNC (Confederação Nacional do Comércio), durante audiência pública realizada no Senado. "A diferenciação de preços pode ser possível até mesmo por uma nova interpretação da lei", afirmou o chefe da Divisão de Economia da entidade, Carlos Thadeu Gomes, para quem o consumidor que escolhe pagar à vista subsidia o usuário do cartão. "Essa é uma coisa anacrônica, que não existe em lugar nenhum no mundo", completou.

Por outro lado, o diretor da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviço), Marcelo de Araújo Noronha, explicou que a inexistência de preços diferenciados para pagamentos à vista e com cartão se deve à absorção da prática comum no comércio, de oferecer prazo, sem aumentar preços, nas vendas com cheques pré-datados.

Noronha ressaltou, entretanto, que o setor está aberto a diálogos. "Consideramos que essas medidas são saudáveis e bem-vindas", afirmou. No entanto, para ele, essas medidas, se vierem, devem ser implantadas gradualmente, para possíveis falhas serem identificadas e corrigidas a tempo.

Fonte: InfoMoney
Autor: Roberta de Matos Vilas Boas
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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