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Consumers International
   
     
 


30/06/2009

Consumers International
Entidade quer mudança em regras bancárias e proteção a consumidores na crise
SÃO PAULO - Mais proteção aos consumidores e regulamentações bancárias mais transparentes. Isso é o que quer a associação Consumers International nesse período de crise. Para a entidade, essa seria uma das soluções para a atual crise financeira.

Para o diretor geral da associação, Joost Martens, os consumidores têm sido injustamente responsabilizados pela crise, com acusações de que tomaram empréstimos de forma irresponsável e de que estão dificultando a recuperação econômica, evitando gastos e compras. "Chegou o momento para que os chamados especialistas comecem a escutar os consumidores, em vez de culpá-los pelo desastre que os bancos e governos criaram", disse durante conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre a crise.

Mudanças para bancos

Uma das formas de dar mais segurança às pessoas seria aumentar a rigidez nas regulamentações bancárias. Para a Consumers International, essas regras teriam que ser mais transparentes, porém, não basta dar mais informações. "A educação dos consumidores é um direito, mas evitar a ruína financeira no atual cenário é mais do que acesso à informação", afirmou o assessor superior da entidade, Robin Simpson.

A associação ressalta que houve melhoras nas informações sobre crédito, mas ainda assim estão longe do necessário, sendo que produtos financeiros deveriam apresentar dados sobre características, preços e riscos que sejam compreensíveis pelos consumidores.

Fusões e responsabilidade social

Além disso, a entidade critica as fusões e aquisições que já ocorreram entre bancos. Isso porque podem prejudicar as regras do setor e, consequentemente, os consumidores, já que ações do tipo favorecem a criação de monopólios.

A Consumers International também ressalta que a crise econômica tem feito com que muitas instituições neguem serviços bancários básicos a milhões de consumidores mais pobres, o que prejudica os investimentos em serviços públicos básicos, principalmente nos países em desenvolvimento.

Para a associação, é necessário fazer com que os resgates feitos à bancos e pagos por contribuintes venham acompanhados da obrigação de se investir em projetos de infraestrutura social e de garantir os serviços bancários básicos aos consumidores.

Fonte: InfoMoney
Autor: Roberta de Matos Vilas Boas
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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