SÃO PAULO - Devido à crise, a intenção de compra do brasileiro caiu em 2009, sobretudo com relação a computadores e celulares, que apresentavam tendência maior de crescimento, revelou pesquisa realizada pela Cetelem.

"Estamos mais para o comportamento do consumidor em 2006, longe da euforia que foi o ano passado", afirmou o presidente da Cetelem Brasil, Marcos Etchegoyen.

As classes D/E apresentaram a menor pretensão futura de compra e, quando concretizadas, em sua maior parte, elas deverão ser pagas de forma parcelada. A classe A/B também diminuiu a pretensão de compra, mas de forma menos brusca.

Itens
De acordo com o diretor presidente da Cetelem, Marc Campi, a intenção de compra na Europa despencou, o que não aconteceu aqui no Brasil.

Sobre os computadores e celulares, que reverteram a tendência que era observada e tiveram diminuição em intenção de compra, um dos motivos apontados por ele está na restrição do crédito, que foi um dos efeitos da crise no Brasil.

"Claramente também há um nível de equipamentos muito forte no Brasil, de pessoas que já compraram os produtos. Além disso, tradicionalmente, quando diminui a confiança no futuro, diminui a intenção de compras de bens de longo prazo", completou.

No topo
Apesar da diminuição da intenção de compra, móveis, eletrodomésticos e gastos com lazer continuam sendo desejos de consumo dos brasileiros, conforme mostra a tabela abaixo, que descreve a pretensão em 2007 e em 2008, para os anos seguintes: