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Remédio até 55% mais em conta
   
     
 


02/08/2009

Remédio até 55% mais em conta
Laboratórios oferecem programas de acesso a medicamentos que garantem descontos nas farmácias

A indústria farmacêutica está apostando alto para atrair mais clientes com programas de benefícios e acesso a medicamentos. Por intermédio do profissional de saúde, o paciente recebe um cartão do laboratório que garante preços especiais na compra do remédio prescrito. O medicamento pode sair de 20% a 55% mais em conta.

Para ter direito ao benefício, é preciso fazer um cadastro pela central de atendimento da empresa, com nome completo, documento de identidade, bem como o nome e registro (CRM) do médico que recomendou o laboratório. Logo em seguida, é informado ao paciente as farmácias credenciadas ao programa. O médico tem que indicar o paciente para os laboratórios.

Aposentado de 85 anos, Nelson Corrêa faz uso de sete remédios e tem gasto mensal médio de R$ 400. Mas, com o cartão do laboratório, garante medicamento por 50% menos. “O remédio que custa R$ 80 sai por R$ 40. O desconto alivia muito as despesas”, conta Neide Lúcia, filha do aposentado, que diz recorrer também aos medicamentos genéricos.

A pneumologista Agnes Kosa Teixeira apoia a iniciativa dos laboratórios: “Procuro ajudar os meus pacientes, mas também gosto de dar o melhor medicamento, que, normalmente, é mais caro. É certo que os laboratórios poderiam dar esse benefício a todos, reduzindo os preços. Pacientes com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), por exemplo, precisam tomar remédio que custa R$ 300. Quase inviável. Com o desconto, o tratamento se torna acessível”.

A oferta de medicamentos a preços especiais engloba desde tratamentos mais complexos, como para doenças respiratórias, hipertensão, glaucoma e anti-depressivos, até contraceptivos e para disfunção erétil. Na Libbs, é possível comprar até três caixas de uma só vez, dependendo do medicamento. Já o programa Benicare Life da Daiichi-Sankyo oferece descontos na aquisição de aparelho medidor de pressão.

Apesar de trazer benefícios ao bolso dos doentes, o programa está envolvido em uma polêmica ética: o acesso dos laboratórios aos dados dos pacientes e a possibilidade de as empresas repassarem benefícios financeiros aos médicos. A questão está sendo estudada pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos). Porém, ainda sem previsão de resolução.

Farmácia Popular é boa opção para pagar menos

Para fugir dos altos custos com a saúde, é importante que o paciente compare preços entre as farmácias e peça ao médico a indicação dos genéricos. Vale a pena consultar a lista de remédios que fazem parte do Programa ‘Aqui tem Farmácia Popular’ —, a diferença no preço pode chegar a mais de 70%. O Atenolol, por exemplo, sai por R$ 0,45. O de marca (Angipress) custa em média R$ 16. Mas nem todos têm genéricos.

Através de convênio com o governo federal, que subsidia grande parte do valor dos medicamentos, as farmácias particulares oferecem ao consumidor remédios a 10% do preço real. Ao todo, são comercializados 280 medicamentos para diabetes, hipertensão e contracepção.

Para ter acesso, basta ter em mãos o receituário médico e a identidade. No site do Ministério da Saúde, é possível saber quais drogarias fazem parte do programa e a lista dos medicamentos vendidos (http://portal.saude.gov.br). Lá, também há o endereço dos postos fixos da Farmácia Popular que vendem a baixo custo.

CONFIRA

Através do ‘Libbs vale saúde’ pacientes que fazem uso de medicamentos para contracepção, doenças vasculares e anti-depressivos têm direito a descontos que variam de 20% a 55%. Informações no site www.libbsvalesaude.com.br.

A Pfizer mantém o programa ‘Mais Pfizer’. Além de oferecer preços de 35% a 50% mais baixos, o paciente tem acesso a informações sobre a doença.

O ‘BeniCare Life’, do laboratório Daiichi-Sankyo, oferece também descontos na aquisição de aparelho medidor de pressão digital.

A Glaxo tem o desconto, mas o programa está sendo encerrado para reavaliação. 

Fonte: O Dia Online
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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