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Bolsa celular
   
     
 


14/11/2009

Bolsa celular
Governo garante que a proposta de distribuição de aparelhos é para universalizar a telefonia móvel e a oposição vê assistencialismo eleitoral às vésperas da eleição

Foto: Ricardo Stuckert/PR
LIGAÇÃO DIRETA Além de renda mínima, Lula agora quer dar telefones

Em meio à crise política causada pelo maior blecaute elétrico da história do País, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decide esta semana se dá continuidade ou não a um projeto do Ministério das Comunicações que promete inflamar ainda mais a oposição. A proposta que o ministro Hélio Costa apresenta a Lula nos próximos dias prevê a distribuição gratuita de aparelhos celulares aos mais de 11 milhões de famílias brasileiras que são beneficiadas pelo Bolsa Família, o programa social que se tornou o carrochefe do governo no combate à pobreza e responsável em boa parte pelos altos índices de aprovação do presidente.

A iniciativa prevê ainda que cada um dos beneficiados receba um crédito mensal de R$ 7. Em contrapartida, as empresas de telefonia do País estariam isentas de pagar a taxa de contribuição para o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), que rende anualmente algo próximo a R$ 2 bilhões.

A criação do que está sendo chamado de Bolsa Celular é de autoria do ministro Hélio Costa (PMDB-MG), pré-candidato ao governo de Minas Gerais e aliado, até o momento, da ministra da Casa Civil e pré-candidata governista à sucessão de Lula, Dilma Rousseff, na campanha presidencial de 2010.

De acordo com Costa, a proposta foi das próprias empresas, que ganhariam com o aumento do tráfego gerado por 11 milhões de novas linhas. "Este projeto é para universalizar as telecomunicações no Brasil, não há absolutamente nada eleitoral nele", disse o ministro à ISTOÉ. De acordo com ele, se a oposição tentar impedir que a ideia se concretize, ela deverá se responsabilizar pelo fato de 11 milhões de pessoas ficarem sem telefone. "Se eles conseguirem na Justiça alguma medida para impedir o projeto, tudo bem, o faremos depois das eleições. Mas será uma pena toda essa gente ficar sem celular."

PARA TODOS
A proposta prevê a distribuição de 11 milhões de celulares, com crédito mensal de R$ 7

A oposição ainda não falou em paralisar o projeto. Mas já deu sinais claros de que pretende protestar pelo fato de a distribuição de aparelhos ocorrer a menos de um ano das eleições presidenciais. "Saiu mais uma grande ideia de caráter eleitoreiro", disse o deputado federal Júlio Smeghini (PSDB-SP). O presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, Eduardo Gomes (PSDB-TO), foi mais longe: "Eles estão anunciando um projeto assistencialista em um setor que já está atendido. O celular já está universalizado", disse.

Fonte: ISTOÉ
Autor: Adriana Nicácio
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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