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Vivendi amplia oferta e anuncia compra de 57% do capital da GVT
   
     
 


15/11/2009

Vivendi amplia oferta e anuncia compra de 57% do capital da GVT
Compra da operadora é "porta de entrada" para grupo francês no País. Oferta de R$ 56 por ação superou o valor proposto pela Telefônica.
O grupo francês de mídia Vivendi informou nesta sexta-feira (13) que ampliou sua oferta de compra da empresa brasileira de telecomunicações GVT para R$ 56 por ação e já assegurou a aquisição de 57,5% do capital da empresa.
 
A GVT, que tem sede em Curitiba, é uma operadora de telefonia que iniciou suas operações em 2000 e atua nas regiões Sul, Centro-Oeste e Norte do país, com um total de 2,56 milhões de linhas em operação. Segundo a analista Maria Tereza Azevedo, da Link Corretora, a GVT é hoje a empresa do setor de telefonia "com maior crescimento e rentabilidade" no país.
 
A GVT nasceu como "operadora espelho", projeto com o objetivo de ampliar a concorrência no setor de telefonia, para concorrer na área da antiga Brasil Telecom (hoje Oi). A empresa oferece serviços de telefonia fixa, banda larga, internet, voz sobre IP (com a marca Vono), além de pacotes específicos para as grandes empresas, como 0800 e internet corporativa.
 
Negociação privada
 
A negociação com o grupo francês ocorreu de forma privada, com os acionistas fundadores, detentores de 30% das ações, e outros dispersos no mercado. Desta forma, a Vivendi já garantiu a compra de 37,9% das ações da GVT e tem opção irrevogável para adquirir mais 19,6% do total. A compra da operadora representará a "porta da entrada" para o grupo francês no Brasil.
 
A GVT informou que, de acordo com a legislação brasileira, a Vivendi vai estender a oferta de comprar por R$ 56 cada ação da brasileira a todos os acionistas. Assim, a empresa francesa pode vir a adquirir até 100% das ações da GVT, em oferta pública a ser realizada.
 
A Vivendi tinha a liberdade de realizar a negociação privada com os investidores, uma vez que ainda não havia lançado oficialmente uma oferta pública de compra dos papéis, como fez a Telefônica. O grupo francês havia apenas manifestado sua intenção de comprar a companhia.
 
Negociação
 
A negociação começou em setembro, quando a Vivendi se dispôs a pagar R$ 42 por ação da GVT. Semanas depois, a espanhola Telefônica, por meio da unidade brasileira Telesp, entrou na briga e fez oferta de R$ 48, que acabou sendo elevada pelo próprio grupo espanhol para R$ 50,50.
 
No mercado, os papéis operavam em queda de 0,75%, para R$ 52,60 pouco antes do fechamento. O preço pago pela Vivendi representa um prêmio de aproximadamente 6,5% sobre a cotação em bolsa. No terceiro trimestre, a companhia teve lucro de R$ 57,2 milhões, revertendo o prejuízo que tinha mostrado em igual período de 2008.

Fonte: Reuters
Autor: Valor OnLine
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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