Ao analisarmos alguns acontecimentos em 2018, notamos que nossa economia foi paupérrima, entretanto, um ano cheio de histórias.
Vejamos:
1-Em 10 janeiro o Presidente Temer oferece 10 Bilhões em obras em troca de aprovação de reformas.
2-Fevereiro, Selic sinaliza fim do ciclo de queda com 6,75% , chegando a 6,5; onde estabilizou.
3- Dia 01 de Março EUA impõe tarifas de 25% ao aço e 10% ao alumínio por determinação do Presidente Trump.
4- Abril, bolsa cai em razão da tensão entre China e EUA.
5- Maio, greve dos Caminhoneiros, causa a maior paralisação dos setores produtivos e inflação mensal nos últimos 2 anos.
6- Em Junho, Bank Of América projeta dólar a R$5,40 depois das eleições!!!
7- Julho, inflação de supermercados em junho é a maior já registrado desde 2000.
8- Agosto, Fazenda precisa de dinheiro extra para cobrir calote da Venezuela.
9- Setembro, robôs farão mais tarefas que os humanos em 2025, aponta estudo.
10- Outubro, Fenabrave eleva projeção de vendas de veículos novos em 2018. Ainda em outubro, Paulo Guedes trabalha na criação de uma reforma fiscal mais abrangente.
11- Novembro, bolsa fecha na máxima histórica com exterior positivo e otimismo com Bolsonaro. Ainda em Novembro, fusões e aquisições vão crescer 15% no Brasil em 2019, diz consultoria e País cria 57,7 mil empregos formais em outubro.
12- Dezembro, trégua entre EUA e China pouco muda o cenário para a soja brasileira.
Com todos estes acontecimentos, vivenciamos o segundo ano consecutivo de crescimento, embora longe de 2017, atingimos um aumento no volume de vendas de 6,3%.
Entre os setores que mais cresceram foram os equipamentos de informática e comunicação com 14,76%, acompanhados por veículos e peças em 12,99% e vestuário/ calçados com um crescimento comparado a 2017 de 12,54.
Embora a venda de veículos tenha aumentado, o consumo de combustível em volume de vendas cresceu apenas 1,26%.
O que trás um certo alento, é o número de estabelecimentos comerciais que manteve sua performance, finalizando o ano com 97.521 de empreendedores com portas abertas e empregando 516.265 pessoas formalmente contratadas.
Um fato interessante e que tem relação direta a redução de postos de trabalho é o aumento real de salários, totalizando no comércio um montante de 977.623.335,88 Milhões de Reais, comparado a 2017 e descontada a inflação projetada de 3,96% o ganho real é de 1,89%.
Com número menor de pessoas contratadas, a tendência dos que ficaram empregados, foi um aumento de salário.
A probabilidade de crescimento no Estado do RS é maior do que a média do País.
A projeção final do PIB no Brasil e de 1.39% enquanto no RS é de 1,71%. Já o crescimento do varejo no Brasil aponta para 3,30% e no Estado de 5,1%.
Um dos fatores preocupantes na nossa nação é o alto impacto que as decisões governamentais exercem sobre a economia e a sociedade, em razão da grande presença nas relações privadas. Tais decisões não são sabias.
Ao se confirmarem os pronunciamentos coerentes, feitos pelo Presidente da República e seus competentes e experimentados assessores, nos primeiros famosos 100 dias de governo, a taxa de investimentos privados deve aumentar significativamente, fato que alavanca de forma rápida o ciclo virtuoso.
Se medidas anticíclicas forem adotadas, tais como: uso dos bancos públicos para reduzir o custo financeiro aos bons pagadores, redução da dívida interna com a cobrança de grandes devedores de impostos, ataque a informalidade e ainda, venda de parte dos excedentes de reservas cambiais, a retomada poderá ser muito célere do desenvolvimento da economia.
Também se faz necessária a conversão da dívida interna com busca de dinheiro mais barato em outros países. Atentem, temos economias estáveis que mantém juros negativos a aplicadores.
À sustentação de um câmbio estável e realista que possa alavancar as exportações e a desoneração fiscal em paralelo à redução do custeio da máquina pública também são medidas urgentes.
Por derradeiro, tudo está preparado para que o lema de nossa bandeira seja cumprido, aval da população, gestores austeros e técnicos altamente qualificados. Hora de semear Ordem e Progresso.
Lembrando de que quando o todo cresce, o individual brota, floresce e da frutos. O RS depende do crescimento de nosso País.
Boa sorte, determinação e resiliência aos novos gestores.
Feliz Natal a Todos!
Vítor Augusto Koch
Presidente FCDL-RS