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Moinhos de Vento e HCor coordenam projeto “Coração Bem Cuidado” em hospitais SUS de todo o Brasil
   
     
 


18/02/2019

Moinhos de Vento e HCor coordenam projeto “Coração Bem Cuidado” em hospitais SUS de todo o Brasil
Com base em um sistema de envio de mensagens SMS e contato telefônico, o estudo visa promover a conscientização e avaliar e efetividade do autocuidado em pacientes com insuficiência cardíaca
Representantes de 29 hospitais brasileiros que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) se reuniram em Porto Alegre, na última sexta-feira (15), para o 1º Encontro de Investigadores do Projeto IC-Coração Bem Cuidado, desenvolvido pelo Hospital Moinhos de Vento em parceria com o Hospital do Coração de São Paulo (HCor).  
 
No evento, médicos cardiologistas e enfermeiros conheceram as diretrizes do estudo que acontece em parceria com o Ministério da Saúde, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) e será aplicado em todas as regiões do país.  
 
O objetivo da pesquisa é monitorar pacientes com insuficiência cardíaca depois que eles recebem alta do hospital. Cada paciente será convidado a participar do projeto pelas equipes médicas com base em critérios observados durante a internação. Depois de formalizada a autorização, passa a receber mensagens no celular e ligações telefônicas orientando sobre o tratamento enquanto se recupera em casa. 
 
De acordo com o cardiologista Luís Eduardo Rohde, coordenador do projeto no Hospital Moinhos de Vento, o projeto irá atuar na chamada fase vulnerável da insuficiência cardíaca, que é o primeiro mês depois da hospitalização. “Com a estratégia de intervenção via mensagem de SMS e ligação telefônica, é possível que se evite a re-hospitalização do paciente, além de melhorar sua qualidade de vida e reduzir a mortalidade”.
 
Destacando a cardiopatia como uma das doenças mais prevalentes no país, o cardiologista Felix Ramires, que coordena o projeto pelo HCor, considera fundamental o desenvolvimento uma estratégia aplicável na população que reduza as internações, a mortalidade e a limitação desses pacientes. “Esse é o futuro: a associação de forças entre instituições para gerar o conhecimento na tentativa de buscar respostas para uma doença tão importante quanto a insuficiência cardíaca”, avalia.
 
Para ele, a inovação do projeto está na orientação para o autocuidado, permitindo que o paciente colabore com a própria recuperação.  “Se ele é mal orientado, ele não participa do tratamento e transfere toda a responsabilidade somente para o médico. Precisamos de maior colaboração e empoderamento do paciente”, explica. 
 
Com início oficial previsto para março, o estudo pretende avaliar 700 pacientes em todos os centros de saúde participantes e apresentar os dados obtidos até o final de 2020. “Este é o maior estudo multicêntrico de intervenção realizado no Brasil. Estamos motivados e acreditamos em resultados positivos e impactantes”, reforça o cardiologista do Moinhos Luis Eduardo Rohde. 
 
A doença
 
Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia apontam a insuficiência cardíaca como a terceira doença clínica que mais causa internação pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no país. Conforme a entidade, a cada ano são registrados 200 mil novos casos, e é provável que 2% da população brasileira seja acometida pela doença que ocorre quando o músculo do coração começa a ficar fraco, provocando fadiga e impossibilitando a execução de tarefas simples do dia a dia.

Fonte: Moinhos Critério
Autor: Soraia Hanna
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte
Autor da foto: Divulgação


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