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Medicina preventiva para enxaqueca é tema do Grand Round
   
     
 


31/07/2019

Medicina preventiva para enxaqueca é tema do Grand Round
Debate mensal tratou das cefaleias primárias, com ênfase na enxaqueca, uma das principais causas de incapacidade segundo a OMS

A Organização Mundial da Saúde aponta que no Brasil, atualmente, 15% da população têm enxaqueca, sendo que atinge três vezes mais mulheres do que homens. As formas de prevenção da doença foram tema do Grand Round da última terça-feira (30), no Anfiteatro Schwester Hilda Sturm. Reunindo especialistas, o evento teve a condução da chefe do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento, Sheila Martins.

O neurologista Fernando Kowacs, do Núcleo de Cefaleia do Serviço de Neurologia do Hospital Moinhos de Vento, apresentou as variações de dores de cabeça primárias e secundárias. Segundo ele, o uso excessivo de analgésicos é um dos principais agravantes para a doença tornar-se crônica. “A enxaqueca é uma das maiores causas de incapacidade e improdutividade. Apesar de não matar, é preciso combatê-la como doença cerebral, pois seus riscos levam a déficits de atenção, depressão, estresse, distúrbio do sono, enjôo e sensibilidade à luz”, explica Kowacs.

Na sequência, o neurologista Abouch Valenty Krymchantowski, da Clínica da Dor de Cabeça do Rio de Janeiro, destacou a necessidade de mudar os conceitos de enxaqueca. Ele esclareceu que a doença está presente mesmo quando o paciente não está com cefaleia. “Os trabalhos com medicina de precisão são recentes e temos que avançar. Até o ano passado usávamos medicamentos apenas para controle”, ressaltou o neurologista.

As recentes soluções medicinais em comparação às utilizadas nos últimos 20 anos trazem resultados semelhantes. Metade dos pacientes que recebem a medicação atingem entre 40% e 50% de melhora. O que difere são os efeitos colaterais, e o período de uso necessário após a primeira dose. “Muitos tratamentos não vão adiante em virtude do receio pelos efeitos colaterais, índice que caiu com as novas aplicações, como o erenumabe, primeiro remédio feito exclusivamente para combater a enxaqueca”, afirma Krymchantowski.

O erenumabe age bloqueando a ação de uma molécula chamada CGRP, que está envolvida no processo inflamatório associado aos sintomas da enxaqueca. O perfil de segurança da medicação assemelha-se ao placebo, pois quem não a tomou obteve a mesma quantidade de efeitos colaterais dos que realizaram o procedimento.

Legenda da foto: Neurologista Abouch Valenty Krymchantowski, da Clínica da Dor de Cabeça do Rio de Janeiro (de terno), neurologista Fernando Kowacs, do Núcleo de Cefaleia do Serviço de Neurologia do Hospital Moinhos de Vento e chefe do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia, Sheila Martins.

Fonte: Moinhos Critério
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte
Autor da foto: Leonardo Lenskij


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