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Seguradoras são obrigadas a dar cobertura total para danos com enchentes
   
     
 


11/12/2009

Seguradoras são obrigadas a dar cobertura total para danos com enchentes
Sincor afirma que aumentou em até 25% o número de sinistros causados pelas fortes chuvas neste ano em todo o Brasil

As fortes chuvas que atingiram a capital paulista e várias outras regiões do País nos últimos dias deixaram seu rastro: vários pontos de alagamento, rios transbordados e enchentes.

Em todo o ano, o número de sinistros (acionamento do seguro após algum acidente) ocasionados pela chuva aumentou entre 20% e 25%, segundo o presidente da Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo), Leoncio de Arruda.

Arruda explica que, se o seguro do carro for total, cobre qualquer tipo de alagamento. "Exceto em casos de negligência, onde o motorista entra na enchente de propósito, o seguro cobre tudo", disse.

Negligência do motorista

O presidente do Sincor contou que, nesta semana, um policial de São Paulo proibiu um motorista de avançar com o carro em uma região alagada. "Mesmo após ser proibido, a pessoa entrou. O carro ficou. Então, o policial fez o boletim de ocorrência contando que havia proibido o motorista e, mesmo assim, ele foi", disse. "Nesse caso, a seguradora vai se recusar a pagar".

Arruda diz ainda que, exceto em casos que seja comprovada a negligência ou imprudência do motorista, com testemunhas ou o registro de alguma autoridade, a seguradora paga todos os incidentes ocasionados por água da chuva.

Ele dá um exemplo: se a via está inundada, mas todos os carros passam e só o seu fica, não é uma imprudência. Agora, só caminhões conseguem passar e ninguém mais e há várias testemunhas vendo que você enfrentou a inundação, mesmo com pouquíssima chance de conseguir atravessar, aí foi cometida uma imprudência.

"O motorista agravou o risco, como dizemos", declarou Arruda. "É equivalente a você parar seu carro, à noite, em um lugar deserto, com as portas abertas e a chave no contato. A chance de ser roubado é imensa", acrescentou.

O Sincor oferece o atendimento telefônico para esclarecer essa e outras dúvidas dos segurados. O número é 0800-11-4999, ligação gratuita.

Conserto

A Pro Teste - Associação de Consumidores salienta que, quando os danos não ultrapassam 75% do valor do veículo, a seguradora pode optar por consertar o carro, em vez de considerar "perda total".

Nesse caso, é importante que o segurado exija o orçamento de todos os itens trocados e um prazo para a devolução do carro.

Após arcar com o valor da franquia, não é necessário pagar novamente qualquer valor, caso o veículo precise voltar à oficina, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.

Sem seguro

De acordo com a Pro Teste, motoristas que não possuírem seguro de seu automóvel podem entrar na Justiça para reaver os danos ao veículo. Nesse caso, ele precisa comprovar que houve descaso do poder público na manutenção das vias e no controle de áreas de risco.

No entanto, a indenização (da prefeitura, do governo estadual ou até mesmo da União), pode demorar bastante para sair. "A indenização não se limita às perdas materiais. Podem ser reclamados também danos morais e lucros cessantes, quando a pesos deixou de ganhar por não ter chegado ao trabalho", orienta a associação.

Além disso, pessoas com renda inferior a três salários mínimos podem recorrer à Defensoria Pública do Estado. Outros motoristas precisam contratar um advogado.

Fonte: InfoMoney
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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