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Material escolar pode variar 440%
   
     
 


14/12/2009

Material escolar pode variar 440%
Depois dos presentes de Natal, os materiais escolares são os próximos da lista de compras dos pais em janeiro

Como não há tabelamento de preços, especialistas recomendam que os consumidores pesquisem antes de comprar e fiquem atentos às formas de pagamento. Pelo Código de Defesa do Consumidor, não há garantia de devolução do dinheiro, caso seja encontrado o produto mais barato em outra loja. O Jornal do Brasil pesquisou os preços de 11 itens comuns nas listas escolares em cinco lojas: Americanas.com, Casa Cruz, Caçula, Kalunga e Real.com.

A maior discrepância encontrada foi no valor da caixa de lápis de cor com 12 unidades, que variou de R$ 2,50 na Caçula (Kit) a R$ 11 na Casa Cruz (Faber-Castell), diferença de 440%. A tesoura sem ponta pode ser encontrada por R$ 1,52 na Caçula (Cis), mas chega a R$ 5,40 nas Americanas.com (Tramontina), variação de 255%. O conjunto de hidrocor com 12 unidades custa R$ 3 na Casa Cruz (Cis), mas salta para R$ 9,50 na Kalunga (Pilot) – 216% mais caro.

Desoneração

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou recentemente as intenções do governo de conceder incentivos fiscais sobre o material escolar, o que traria uma tendência de redução de preços nas prateleiras. Caso seja realmente reduzida a carga tributária para esses itens, a expectativa é de que seja anunciada em breve, para que o consumidor aproveite o incentivo para o ano letivo de 2010.

De acordo com o gestor de projetos em varejo Fernado Potsch, as famílias devem ficar atentas a essa decisão, porque terá um bom impacto no total das contas. “Vale lembrar que a economia brasileira cresceu 1,3% no terceiro trimestre deste ano. O resultado foi bem abaixo do esperado pelos analistas. Isso abre possibilidade para a desoneração fiscal do material escolar para o primeiro semestre de 2010”, explicou Potsch.

Desconto à vista

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) ressalta que a melhor forma de pagamento é à vista, já que é possível negociar descontos em muitos estabelecimentos. O abatimento deve ser proporcional ao valor total da compra, devido ao pagamento em dinheiro. Mas, se não for possível para o consumidor o desembolso imediato, é recomendável escolher a loja que oferece o menor preço a prazo, sempre prestando atenção aos juros.

Nas compras no cartão de crédito, o preço deve ser igual ao cobrado à vista. Se houver insistência para cobrar valor maior ou estipular um mínimo de compras no cartão, os especialistas indicam que seja feita denúncia aos órgãos de defesa do consumidor.

Segundo o subsecretário do Procon-RJ, José Teixeira Fernandes, o maior número de queixas registradas em 2009 em relação às listas de material escolar foram de pedidos excessivos de papel. Em seguida, as solicitações de papel higiênico e copos descartáveis, que devem ser fornecidos pelas escolas e são proibidos de entrar na lista escolar.

A advogada da Pro Teste Polyanna Carlos Silva recomenda ao consumidor perguntar na escola os itens de maior urgência, que serão usados logo no início do ano, e o que pode ser comprado depois.

– Em relação às trocas, não existe prazo, nem as lojas são obrigadas a trocar, salvo em caso de defeito da mercadoria. As compras feitas fora do estabelecimento comercial são uma exceção (telefone e internet) em, em até sete dias, o consumidor pode desistir da compra e ter o seu dinheiro de volta – informa Polyanna.

Outros cuidados importantes estão relacionados aos rótulos dos produtos. No caso de colas e tintas, o consumidor deve prestar atenção na validade do material e verificar se no conteúdo há substâncias tóxicas, para não colocar em risco a saúde dos estudantes. Vale à pena lembrar, que nem sempre o preço mais alto significa adquirir maior qualidade. Por isso, a advogada aconselha pesquisar bastante e checar a procedência dos produtos.

Aproveitar materiais usados no ano anterior e que ainda estejam em boas condições pode ser uma boa opção, principalmente para quem tem mais de dois filhos, como é o caso da empresária Flávia Bittencourt. “Neste ano, gastei mais de R$ 2.200 só de material escolar das minhas três filhas. Isso sem contar mochilas, uniformes e material para cursos extras, claro. Quando dá para aproveitar algum livro, ou até mesmo outros itens, não vejo problema algum e nem as meninas. Aqui, tudo é de todos”, explica.

Fonte: JB Online
Autor: Gisela Magalhães
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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