As operadoras de telefonia celular aumentaram o tom da reivindicação por mais faixas de frequência, durante o Fórum promovido pela Acel, em especial a de 2,5 GHz (que hoje está destinada para o MMDS). Conforme estudo da TIM, em 2012,na grande São Paulo, haverá mais demanda por serviço de banda larga do que a capacidade das operadoras, se elas continuarem com a atual quantidade de espectro disponível.
“Em três, anos, a continuar o crescimento da demanda, haverá 8 milhões de usuários querendo contratar banda larga na grande São Paulo, e as empresas só poderão atender a metade disso, por absoluta falta de espectro”, afirmou Maurício Cascão, diretor da TIM.
Segundo o vice-presidente de redes da Vivo, José Augusto Oliveira Neto, o Brasil tem hoje o mesmo número de clientes por MHz do que os Estados Unidos, que têm muito mais problemas na ocupação do espectro, porque as celulares daqui contam com menos frequência do que a maioria das empresas do mundo. “É fundamental que a Anatel disponibilize mais espectro. A Vivo vai querer mais banda”, vaticinou.
E o diretor do GSM Association, Ricardo Tavares chegou a fazer um discurso catastrófico, caso a Anatel não destine um pedaço da faixa de 2,5 GHz para a telefonia móvel: “Se a Anatel e o governo não emitirem sinais concretos para os investidores, haverá uma crise de confiança no futuro do Brasil”.