Cerca de 30% dos respondentes já indicaram o que mais desejam ganhar de presente no Dia dos Pais. A opção escolhida é roupa. Demais itens entre os mais desejados são calçados (15,6%), perfumaria/cosméticos/produtos de higiene (13,9%), bebidas e artigos esportivos (10,7% cada um). Curiosamente, também são as opções mais lembradas por quem vai presentear.

Esses são alguns dos vários dados que o levantamento realizado pelo Núcleo de Pesquisa do Sindilojas Porto Alegre mostra sobre a intenção de compra do Dia dos Pais na capital gaúcha.

É esperado um movimento de R$ 222 milhões, e quem mais deve se beneficiar com esse montante todo injetado na economia são mesmo os pais. Isso porque a pesquisa mostra que o pai (55,8%) deve ser a pessoa mais escolhida para receber presentes. Esposo (26,5%), filho (8,8%), a si mesmo (6,5%) e irmão (4,5%) vem em seguida.

O ticket médio deverá ficar em torno dos R$ 285 e, considerando todas as compras com a data, o gasto médio deverá ser próximo dos R$ 345,00 por consumidor, com variação nominal na casa dos 24,9%, em relação a 2023.

Segundo os dados, a semana anterior ao Dia dos Pais será a de maior movimento no comércio para as compras. Ela foi citada por 46,5% dos entrevistados. Na sequência da lista vem a opção de comprar 15 dias antes (21,5%), seguida de véspera do dia (13,3%). Neste ano, até o dia 20 de julho, 9% disseram já terem comprado o presente.

Demais dados da pesquisa:

- O que de diferente faz você escolher o local da compra
Brindes: 33,3%
Benefícios: 31%
Segurança para efetuar as compras: 27,8%

- Formas de pagamento
Cartão de crédito parcelado: 29,3%
À vista em dinheiro: 23,8%
À vista no pix: 17,5%

- Comprar os presentes onde?
Loja de Rua: 58,5%
Loja de Shopping: 43,3%
E-commerce (internet): 19,5%

Neste item, em 2023, as lojas de rua e shopping foram mais citadas do que agora em 2024. Em compensação, a ideia de compra no e-commerce cresceu este ano. 19,5% citam a ideia de comprar pelo e-commerce, em 2023 este índice era de 17,4%.

O Sindilojas Porto Alegre vê esses dados como uma indicação de recuperação do comércio varejista depois das perdas na época da enchente. “É claro que as perdas foram duras aos lojistas e será preciso mais do que uma data forte para a recuperação”, comentou Arcione Piva, presidente da Entidade. Mas, o otimismo se dá pelo motivo de que o frio veio e ficou por vários dias seguidos além de a pesquisa de intenção de compras demonstrar uma alta no ticket médio. “A previsão do tempo mostra que uma nova onda de frio voltará, ajudando nas vendas que antecedem a data festiva”, declarou.