TV CONSUMIDOR Masper TV ONLINE TOP Consumidor NOTÍCIAS RECOMENDAMOS QUEM SOMOS CONTATO  
Produtos clandestinos prejudicam consumidor e bons comerciantes, alerta Decon do MS
   
     
 


26/02/2010

Produtos clandestinos prejudicam consumidor e bons comerciantes, alerta Decon do MS
Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra as Relações de Consumo vai intensificar ações semelhantes à que ocorreu essa semana em Brasilândia

Divulgação
recurso

 

Campo Grande (MS) – A Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra as Relações de Consumo (Decon) vai intensificar em diversos municípios ações semelhantes à que ocorreu esta semana em Brasilândia, quando foram apreendidos e destruídos mais de 1.200 quilos de carne abatida clandestinamente. A fiscalização identificou também um sítio onde era feito o abate ilegal. De acordo com o delegado titular da Decon, Adriano Garcia Geraldo, o combate a irregularidades como essa visa preservar o consumidor quanto à qualidade na aquisição de produtos, além de evitar concorrência predatória dos estabelecimentos que não cumprem a lei. 

“Os órgãos de defesa do consumidor não querem impedir os comerciantes de trabalhar, mas sim cobrar uma postura correta e profissional, com o respeito que merecem os clientes. Isso deve estar sobreposto à vontade de aumentar os lucros”, ressalta o delegado. Ao coibir ações de comércio fora da legislação – como a venda de carne abatida sem inspeção e armazenada sem higiene – a Decon quer preservar o direito do cidadão – e dos estabelecimentos – a um comércio legal, que gere emprego e renda trabalhando dentro das normas. 

 O próprio consumidor pode contribuir para acabar com as irregularidades. O titular da Decon alerta que, ao adquirir produtos de consumo, é importante estar atento não somente a preços. “O valor muito abaixo da média é sinal de alerta, a produção, o manuseio e o armazenamento de gêneros alimentícios implicam em custos”, orienta.

 

Na fiscalização feita em conjunto no supermercado de Brasilândia, as equipes da Decon, Iagro e vigilância Sanitária municipal encontraram sinais visíveis de que o produto à venda estava mal conservado. Segundo o delegado, na situação encontrada, qualquer cidadão reconheceria facilmente que o armazenamento estava fora dos padrões. Ele orienta que, em caso de desconfiança ao fazer uma compra, o consumidor deve pedir ao estabelecimento para verificar as condições onde o produto é guardado.

 

 

 

Na situação encontrada em Brasilândia, os tipos de cortes também podiam ser facilmente identificados como de origem duvidosa. “Os cortes padrões utilizados em frigoríficos não são equiparados no abate clandestino, que ocorre às pressas de forma escondida, para evitar a fiscalização”, observa o delegado. “Carnes ou peças com sinais de palha oriundas de pastagens e ainda cortes com sobras de couro bovino também demonstram abate clandestino”, completa. A Decon alerta ainda que é importante a população estar consciente de que o consumo de carnes sem inspeção pode acarretar doenças e graves consequências à saúde.  

 

Na operação desencadeada na segunda-feira (22), a Decon autuou o proprietário do supermercado e, junto com a Iagro e a vigilância sanitária municipal, apreendeu as carnes de boi, peixes e aves, e mais de 800 unidades de couro que estavam estocados irregularmente na chácada de propriedade da família dele. O local funcionava como abatedouro clandestino. Os produtos foram recolhidos pela vigilância sanitária e destruídos.

Fonte: PantanalNews
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

Imprimir Enviar link

   
     
 
Comentários
 0 comentários


   
       
     


     
   
     
   
     
 



























 
     
   
     
 
 
 
     
 
 
     
     
 
 
       

+55 (51) 2160-6581 e 99997-3535
appel@consumidorrs.com.br