Brasil Foods nasce como um dos maiores players globais do setor alimentício, reforçando a posição do país como potência no agronegócio. 

Com faturamento de R$ 24,4 bilhões e valor de mercado de U$11,4 bilhões, registrados no ano passado, a Brasil Foods é a quarta maior exportadora brasileira, maior exportadora mundial de aves e maior empresa global de proteínas em valor de mercado.

Desde o anúncio da associação, o processo avança dentro dos parâmetros estabelecidos no Apro (Acordo de Preservação de Reversabilidade da Operação), firmado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). 

A oferta pública realizada para viabilizar as operações da nova companhia superou as expectativas, com a captação de R$ 5,3 bilhões. O sucesso dessa operação, somado à recente emissão de Bonds, no valor de US$ 750 milhões, permitiu à Brasil Foods iniciar o ano de 2010 com uma sólida situação de caixa.

Em 2009, a Brasil Foods cumpriu etapas importantes para sustentar em bases sólidas uma empresa inovadora, que antecipa o futuro, garantindo escala e eficiência para competir com os gigantes internacionais e contribuindo para a economia brasileira ganhar mais força. 

BALANÇO APONTA LUCRO DE R$ 360 MILHÕES

A receita líquida da Brasil Foods em 2009 ultrapassou a casa dos R$ 20,9 bilhões. O lucro líquido ajustado foi de R$ 360 milhões, considerando-se os resultados proforma, isto é, que consolidam as informações integrais da Sadia (subsidiária integral) e suas controladas, como se a incorporação de ações tivesse ocorrido em 1º de janeiro de 2008. 

O mercado interno apresentou ótimo resultado operacional e foi responsável por 58% das vendas líquidas, o equivalente a uma receita aproximada de R$ 15,3 bilhões. O melhor desempenho ficou por conta da atividade de processados/elaborados de carnes, que apresentou faturamento líquido de R$ 8 bilhões, o equivalente a crescimento de 9,5% ante o exercício anterior.

No mercado externo, os resultados da Brasil Foods refletem os impactos do cenário internacional adverso, por conta da crise que provocou forte retração de preços e de volumes. A esse fator, somam-se a alta volatilidade cambial e a pressão da elevação de custos e despesas em toda a cadeia produtiva, entre outros. As exportações atingiram cerca de R$ 9,2 bilhões. 

O resultado operacional medido pelo EBITDA (lucro operacional antes  das  despesas  financeiras,  impostos e  depreciação) foi  de R$ 1,2 bilhão, redundando em margem de 5,8%.

Os investimentos no acumulado do ano, também com base nas informações proforma, somaram R$ 1,2 bilhão. Os recursos foram direcionados principalmente para novos projetos industriais em Lucas do Rio Verde (GO), Vitória de Santa Antão (PE), Bom Conselho (PE) e Três de Maio (RS).