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Seleção vai em busca do hexa com camisa amarela feita de garrafas recicladas
   
     
 


02/03/2010

Seleção vai em busca do hexa com camisa amarela feita de garrafas recicladas
Cada unidade do novo uniforme foi feita a partir do poliéster de oito garrafas PET retiradas do meio ambiente

A Seleção Brasileira de Futebol vai buscar o hexacampeonato mundial na Copa da África do Sul vestindo o uniforme mais ecológico e tecnicamente avançado da história do futebol mundial. O novo modelo, apresentado pela Nike no dia 25 de fevereiro, em Londres, foi desenvolvido com poliéster reciclado. Cada camisa é feita com oito garrafas PET que foram retiradas do meio-ambiente. A tecnologia também está presente na camisa azul da Seleção, lançada na semana passada, e nos uniformes das outras oito nações que serão vestidas pela Nike na Copa 2010: Holanda, Portugal, Estados Unidos, Coréia do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Sérvia e Eslovênia.

Conhecida carinhosamente como “amarelinha”, a camisa da Seleção é reverenciada pelo respeito que impõe aos adversários, por sua simplicidade e pelo que ela representa: a beleza, a alegria e a emoção inerentes ao futebol brasileiro. A nova camisa possui uma moderna gola careca em cor verde que remete à famosa camisa que o Brasil usou para conquistar o tricampeonato mundial no México, na Copa de 1970. Há também listras verdes nos ombros, sendo que a da lateral esquerda contém cinco pequenas estrelas comemorativas aos títulos mundiais do Brasil no futebol. Ambas as listras são perfuradas para que a camisa seja mais leve e mais refrescante para os jogadores.     

Os novos calções oficiais são no tradicional azul Royal oficial com uma listra branca em cada lateral, imitando mais uma vez o calção usado pela equipe inesquecível de 70. Na parte posterior da linha da cintura há cinco estrelas. As meias são brancas com uma fita verde e a palavra ‘Brasil’ na lateral de cada panturrilha.          

A camisa amarela da Seleção chega às lojas em duas versões, sendo uma idêntica a dos jogadores, ao preço sugerido de R$ 239,90, e uma réplica a R$ 199,90. Outros detalhes no site www.nikefutebol.com.

Compromisso com o meio-ambiente

As novas camisas das Seleções que vestirão Nike na Copa do Mundo fazem parte de uma filosofia da marca chamada “Considered Design”. Em sua essência, esse conceito significa a redução ou eliminação de produtos tóxicos e resíduos, aumentando o uso de materiais ecológicos na produção e criando produtos mais sustentáveis.  

Levar o meio-ambiente em consideração não significa sacrificar a alta performance proporcionada aos atletas. “A linha de uniformes para a Copa do Mundo foi projetada para proporcionar aos jogadores uma vantagem competitiva ainda maior”, afirma o diretor de marketing da Nike do Brasil, Tiago Pinto. “Os uniformes mantêm os jogadores mais secos, frescos e confortáveis, permitindo que eles mantenham uma excelente temperatura corporal e tenham o melhor desempenho em campo”, diz. “Num jogo decisivo de Copa que vá para a prorrogação, por exemplo, essa economia de energia pode ser a diferença entre a vitória e a derrota”. 

O consagrado tecido Dri-Fit foi aperfeiçoado: ele é 13% mais leve do que nos antigos uniformes da Nike. Essa característica ajuda a manter os jogadores secos, extraindo o suor para fora da roupa, onde evapora com mais facilidade. Há também zonas de ventilação na lateral de cada camisa e abaixo da linha da cintura dos calções, que aumentam a passagem de ar pelo tecido.

Essas zonas de ventilação, até 200 buracos minúsculos cortados a laser, apoiados por um mecanismo que evita rasgos, aumentam o fluxo de ar em até 7% em relação aos uniformes antigos. Além disso, a nova estrutura em malha dupla da camisa proporciona uma aparência mais elegante, com 10% a mais de elasticidade que os uniformes comuns, e também ostenta um novo ajuste dinâmico, seguindo os contornos naturais do corpo ao mesmo tempo em que permite grande movimentação dos atletas.

As garrafas plásticas costumam ser descartadas em aterros sanitários, onde não conseguem ser decompostas. Por isso, têm alto impacto ambiental. Para ajudar a neutralizá-lo, os fornecedores de tecido da Nike começaram a recolher as garrafas de lixões no Japão e em Taiwan. Elas foram lavadas para a retirada de impurezas, tiveram o rótulo removido e foram cortadas em flocos. Esses pequenos pedaços foram derretidos para produzir fios muito finos, que foram convertidos em tecido.

Quando comparado à fabricação tradicional, com base em poliéster virgem, o método da reciclagem de garrafas reduz o consumo de energia em 30%. Na prática, ao usar o poliéster reciclado para a nova linha de camisas dos times que disputarão a Copa 2010, a Nike evitou que cerca de 13 milhões de garrafas plásticas, ou um total de 254 toneladas de resíduos de poliéster, fossem enterradas em aterros sanitários ou lixões.

Essa quantidade seria suficiente para cobrir mais de 29 campos de futebol. Se cada garrafa reciclada utilizada para fazer as camisas fosse colocada em linha reta, elas cobririam cerca de três mil quilômetros – mais do que toda a costa da África do Sul

Fonte: Agência Ideal
Autor: Guto Francischini
Revisão e edição: Bruna Passos Amaral

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