Moradores do Sudeste foram os que mais desembolsaram na hora de construir um imóvel no mês passado. Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta sexta-feira (5), revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 761,66, incluindo materiais e mão-de-obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 722,47 no segundo mês do ano.
Em seguida estão as regiões Norte, com valor de R$ 734,67; Sul, com metro quadrado a R$ 705,29; e Centro-Oeste, com R$ 689,14. Os moradores do Nordeste, por sua vez, foram os que pagaram menos na hora de construir no mês passado: R$ 680,67.
Altas
A região Norte foi a que apresentou maior alta em relação a janeiro. No mês passado, os moradores da região gastaram com a construção 2,01% a mais do que no mês anterior. Os brasileiros da região Nordeste também sentiram a alta dos custos que, em fevereiro, variaram 0,63%.
Moradores do Sudeste e do Sul sentiram os menores aumentos nos preços na hora de construir, de 0,16% e 0,10%, respectivamente, ficando abaixo da média nacional, que registrou 0,43% em fevereiro. Já os moradores do Centro-Oeste sentiram alta de 0,19% no mês passado.
Por estado
Analisando os dados por estado, dois ultrapassaram a barreira do 1% de alta. Rondônia apresentou a maior variação no mês passado e os custos da construção civil dispararam 10,64%, na relação com janeiro. De acordo com o IBGE, o aumento deve-se aos ajustes salariais decorrentes de acordos coletivos.
O outro estado que ultrapassou a barreira do 1% de elevação foi o Maranhão. No estado, os custos aumentaram 3,25% e foi a principal influência para o aumento dos gastos na região Nordeste.
Na outra ponta, as menores elevações ficaram com Santa Catarina, onde os custos registraram alta de 0,07%, Amazonas (0,08%) e Distrito Federal (0,09%).
No acumulado de doze meses, Rondônia foi destaque, visto que registrou a maior alta, de 16,10%, nos custos do metro quadrado de construção, seguido pelo Acre (9,46%) e Piauí (9,23%).
No mês passado, o estado com o metro quadrado mais caro foi Roraima. Para se construir lá foi preciso desembolsar R$ 815,37. No mesmo mês, o valor médio no Espírito Santo foi o menor: R$ 643,69.
Índice
O ìndice Nacional da Construção Civil engloba o preço dos materiais, que ficaram 0,34% mais caros em fevereiro, e da mão-de-obra, que, por sua vez, apresentou alta de 0,56% no período analisado.