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Fraldas: teste com 9 marcas vê irregularidades no tamanho e absorção
   
     
 


10/03/2010

Fraldas: teste com 9 marcas vê irregularidades no tamanho e absorção
Descartáveis podem colocar em risco saúde de bebês

Este é o alerta da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste) que, após testar nove marcas, acionou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que padronize, entre outras coisas, os tamanhos do produto.

Há problemas como falta de absorção, falta de respiração da pele e exagero da grossura do material merecem atenção.

De acordo com a pesquisa, quanto mais leve e fina, mais confortável é a fralda. Em relação a isso, algumas marcas não passaram no teste. A Pompom Conforto básico pesa quase 30% a mais da média (32g). A mais espessa é a fralda da marca Sapeka, com o dobro da espessura da Pampers Total Confort, a mais fina e melhor para a respiração da pele.

Segundo Marina Jakubowski, responsável pela pesquisa, o defeito mais grave encontrado nos produtos foi a falta de absorção. "Têm marcas que prometem até 12 horas de absorção e não oferecem nem duas".

A pesquisa mostra que a anatomia das meninas as favorece. As fraldas da marca Turma da Mônica Tripla Ação, Pampers Total Confort e a Johnson's Baby Ultra Seca foram as que mais demoraram para vazar durante o dia. Para os meninos, o desempenho foi ruim: a Pom Pom Top Confort, Turma da Mônica Básica e Sapeka vazaram com menos de 180 ml de líquido.

Durante a noite, a fralda que passou no teste de absorção nas meninas foi a Pampers Total Confort. Nos meninos, se destacou a Turma da Mônica Tripla Ação.

As fraldas que não garantem boa absorção, segundo Ana Loch, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, podem provocar assaduras. "Para evitar isso, escolha fraldas com flocos de gel que mantém a pele seca e troque a cada quatro horas".

Outra irregularidade encontrada foi que muitas não têm um padrão. A pesquisa indica que o tamanho "M" de uma marca é diferente de outra. Isso pode fazer diferença no preço, já que o pacote com fraldas "P" vem mais unidades que o de "M".

"Além disso, as embalagem deveriam especificar o tipo do material da fralda. Dessa forma, o consumidor só descobrirá se o material é bom para a pele do bebê se utilizar o produto", diz Marina da Pro Teste.

A Kimberly-Clark, fabricante das fraldas Turma da Mônica, informou que avalia seus produtos periodicamente e que considera que os critérios da pesquisa podem induzir ao erro. "Primeiro porque comparou produtos que atendem segmentos diferentes do mercado e as fraldas diurnas foram testadas a noite", diz a nota da empresa.

O Grupo Sapeka informa que também testa seus produtos e considera as fraldas apropriadas para o uso, mas que haverá analise possíveis alterações.

Segundo a Anvisa, não cabe à agência regulamentar a padronização no tamanho das fraldas e não foram acionados. A Procter & Gamble, detentora da Pampers, acredita que esse tipo de pesquisa ajuda o consumidor e é uma forma de alertar as marcas quanto a melhoria de seus produtos.

Fonte: Agência Estado
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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