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15 de março – Dia Mundial do Consumidor
   
     
 


15/03/2010

15 de março – Dia Mundial do Consumidor
Internet pode ajudar a formar consumidores conscientes

Quem quer organizar as contas pessoais pode encontrar na internet um importante aliado. A rede mundial de computadores oferece ao consumidor inúmeras opções de pesquisa de produtos e também de conscientização financeira.

A ferramenta pode ser utilizada tanto para buscar os melhores preços e produtos, quanto para investigar a qualidade. Relatos em redes sociais muitas vezes acabam sendo decisivos na hora da compra de mercadorias ou da aquisição de serviços. Ela também pode controlar o exagero nos gastos. "Compras em supermercado pela internet, por exemplo, limitam muito as aquisições por impulso", ensina o consultor financeiro Raphael Cordeiro.

Outro benefício é o planejamento financeiro. Alguns sites oferecem planilhas que ajudam na organização do orçamento. "Não podemos desprezar o apoio da internet nesse trabalho de divulgação da educação financeira", avalia o professor de Finanças da FAE Centro Universitário Amilton Dalledone Filho.

Os dois especialistas concordam que ainda há muito a ser feito quando o assunto é conscientização financeira. Segundo Cordeiro, o endividamento da população subiu muito nos últimos anos. Dados do Banco Central apontam que o volume de empréstimos em relação ao PIB passou de 39,7% do PIB (Produto Interno Bruto), em dezembro de 2008, para 44,6%, em janeiro deste ano. Mas ele lembra que, como a taxa de juros caiu, o custo geral dos empréstimos não cresceu na mesma magnitude. "Os endividados continuam sendo mais ou menos as mesmas pessoas. Elas costumam ser desorganizadas financeiramente e caem facilmente na armadilha das ‘promoções’ e vendas por impulso", afirma.

De acordo com o professor Dalledone Filho a estabilidade econômica atual faz com que o consumidor se aventure mais às compras. "Com as facilidades, a maioria deles não resiste à tentação do crédito fácil." Embora ainda falte muita educação financeira, ele acredita que há esperanças. "Percebo que os jovens já estão tendo uma noção mais apurada de como gastar melhor o seu dinheiro. Alguns já pensam em poupar para comprar depois negociando o preço e pagando à vista. As escolas têm trabalhado esse assunto com maior intensidade."

Uma maneira de prevenir o consumo por impulso, ensina Dalledone, é "sair de casa sem dinheiro, cartão ou mesmo talão de cheques". Cordeiro orienta os consumidores a trazer a decisão mais para o lado racional. "Uma sugestão é que a pessoa tenha uma foto de algo que deseja comprar no futuro, como uma casa nova ou uma grande viagem, e ter em mente que terá que se decidir entre o sonho de médio e longo prazo ou ao impulso imediato."

O conceito equivocado que muitas pessoas têm do dinheiro também atrapalha as suas vidas financeiras. Muitas dão uma importância maior do que ele tem na realidade. "Alguns o endeusam, outros o consideram diabólico. O fato é que o dinheiro é um simples instrumento de troca. Quando você faz algo para terceiros, pega dinheiro em troca. Quando deseja outra coisa de concidadãos, terá que entregar dinheiro em troca. É simples assim", afirma Cordeiro.

Segundo Cordeiro, nunca a educação financeira foi tão importante quanto hoje. "Estamos lidando com o dinheiro em uma intensidade nunca vista antes na história da humanidade. A ignorância financeira é, sem dúvida alguma, um dos problemas mais perversos da sociedade moderna."

Mas o consultor também observa o fator cultural com relação ao consumo. "Nós, brasileiros, temos que cair na real que dificilmente seremos organizados financeiramente como os suíços, alemães, austríacos ou suecos. Somos latinos, temos sangue quente e nossas emoções estarão sempre à flor da pele. Podemos melhorar, é claro, mas compras por impulso sempre farão parte da nossa sociedade", afirma.

Fonte: Central Press
Autor: Claudio Stringari, Cristina Sório, Lorena Nogaroli eRicardo Voigt
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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