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João Carlos Nedel – vereador de Porto Alegre
   
     
 


17/03/2010

João Carlos Nedel – vereador de Porto Alegre
De Auschwitz ao Brasil: onde estava Deus nesses dias?

Três episódios trágicos, aparentemente sem ligação entre si, foram notícia, publicada pela imprensa brasileira. Em Porto Alegre, uma briga de gangues resultou na morte de um jovem que circulava pelo local. No Rio de Janeiro, um homem se recusou a abrir a janela do ônibus e foi por isso assassinado por quem lhe pedia para fazê-lo.

Também no Rio, jovens atacaram um ônibus cheio de passageiros e o incendiaram, sem piedade e sem causa conhecida. Qual a conexão entre esses fatos?

Nos três episódios, o que ressalta é a tentativa de demonstração de superioridade de uns sobre os outros. Superioridade que seria válida se utilizada para ajudar a completar o próximo em suas deficiências. Mas, nos casos acima, inteiramente abominável, porque utilizada para diminuí-lo, para impor-se sobre ele, para até mesmo eliminar a sua vida.

É a sede do poder, levada às últimas conseqüências. Esses fatos não são incomuns. Ao contrário, são rotina que alimenta as estatísticas.

No Brasil, mais de 35.000 pessoas são assassinadas todos os anos, vítimas da violência que fez morada e ocupa cada vez mais espaço em nosso País. A análise das circunstâncias em que essas coisas acontecem me fez lembrar a visita do Papa Bento XVI ao campo de concentração nazista de Auschwitz. Entre outras coisas disse o Papa: “Onde estava Deus nesses dias?”.

É a pergunta que repito agora: onde está Deus nestes dias?

A resposta me vem lúcida e clara. Certamente não está nos corações dos autores dessas ações criminosas. É porque abandonaram a Deus ou porque dele sequer tomam conhecimento que tais pessoas são capazes de tamanho desamor. Deus não se impõe a nós. Ou o amamos e o temos conosco, ou não o teremos jamais. E, sem Deus, o homem se torna fera de seus irmãos, egoísta e insensível.

Como ensinou Bento XVI, na mesma oportunidade, em Auschwitz, “nosso grito dirigido a Deus tem que ser ao mesmo tempo um grito que penetra em nosso próprio coração, para que desperte em nós a presença escondida de Deus, para que o poder que depositou em nossos corações não fique coberto ou sufocado em nós pelo egoísmo, pelo medo dos homens, pela indiferença e pelo oportunismo.” Essa é a resposta.

Leia em sua Bíblia Mateus capítulo 6, versículos de 24 a 33 para ler o Evangelho que deu origem ao lema.

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Telefone: 3220-4212 · Fax: 3220-4214

Fonte: João Carlos Nedel
Autor: João Carlos Nedel
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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