Na segunda semana de março, o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) registrou aceleração em quatro das sete capitais pesquisadas.
No Rio de Janeiro, a taxa saiu de 1,14% na semana encerrada em 07 de março para 1,30% na semana seguinte, uma diferença de 0,16 ponto percentual, sendo este o maior avanço registrado entre as capitais no período analisado. Entretanto, ainda que tenha apresentado recuo de 0,01 ponto percentual, a maior taxa da semana foi apurada em Porto Alegre, 1,36%.
As cidades de Brasília e Salvador também registraram desacelerações no período, sendo o desta última o maior deles, passando de 0,42% para 0,34%.
Cada capital
Na tabela abaixo, é possível conferir os índices de cada capital nas semanas encerradas em 07 e 15 de março:
Cidade |
Variação em 07/03/2010 (%) |
Variação em 15/03/2010 (%) |
Belo Horizonte |
0,85 |
0,81 |
Brasília |
0,40 |
0,44 |
Porto Alegre |
1,37 |
1,36 |
Recife |
0,74 |
0,79 |
Rio de Janeiro |
1,14 |
1,30 |
Salvador |
0,42 |
0,34 |
São Paulo |
0,81 |
0,87 |
São Paulo
Considerando o resultado de São Paulo, o item hortaliças e legumes (de 6,85% para 9,20%) foi o que mais contribuiu para a aceleração do índice, ao passo que o item álcool combustível (de -0,20% para -2%) apresentou o maior recuo na segunda semana de março.
Outro item que contribuiu para o aumento do indicador foi roupas (de -1,32% para -0,72%). Considerando os grupos, Alimentação e Vestuário exerceram as maiores influências para o resultado obtido no período, saindo, respectivamente, de 1,91% para 2,33%; e de -0,93% para -0,35%.
Já os grupos Transportes (de 0,66% para 0,30%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,59% para 0,43%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,06% para -0,05%), Despesas Diversas (0,45% para 0,34%) e Habitação (de 0,24% para 0,18%) registraram desacelerações no período analisado.
Rio de Janeiro
Na capital fluminense, as maiores influências para o aumento do índice foram dos grupos Vestuário, que passou de -0,49% para 0,76% em uma semana, e Alimentação, que foi de 2,29% para 3,21%.
Também registraram acréscimos os grupos Habitação (de 0,28% para 0,33%) e Educação, Leitura e Recreação (0,02% para 0,15%).
Já os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,33% para 0,23%), Transportes (3,40% para 2,35%) e Despesas Diversas (de 0,89% para -0,01%) recuaram entre a primeira e a segunda semana de março.