A empresa Infantino, localizada na Califórnia, está fazendo um recall de mais de um milhão de sacos porta-bebê vendidos nos Estados Unidos e no Canadá, depois que a Comissão Americana de Segurança dos Consumidores (CPSC) identificou ao menos três mortes por asfixia ligadas a essas bolsas.
Estão envolvidas cerca de um milhão de bolsas comercializadas nos EUA e 15 mil no Canadá, segundo o comunicado publicado pela Infantino nesta terça-feira, dia 23, no site da empresa. Os dois modelos envolvidos são o Infantino SlingRider e o Wendy Bellissimo.
O presidente da empresa, Jack Vresics, assegurou que a Infantino colaborará fortemente com a CPSC para conduzir esse recall da melhor maneira possível.
"Continuaremos a liderar neste mercado e a trabalhar em conjunto com a CPSC durante todo o tempo em que o caso for investigado", informou através do comunicado.
Segundo a notificação, as três crianças morreram em 2009, nos EUA, quando estavam dentro das bolsas. Anteriormente, no dia 12 de março, a comissão já havia advertido que os cintos de segurança do produto poderiam apresentar um risco de asfixia para essas crianças, especialmente para as com menos de quatro anos.
O risco é justamente maior para as crianças desta idade, já que a musculatura do pescoço dos bebês ainda não está completamente desenvolvida para permitir que mexam a cabeça para onde querem. Assim, o nariz e a boca do neném poderiam ficar pressionados contra a bolsa, asfixiando-o. Além dessa, outra ameaça foi constatada. Em certos casos, o bebê poderia ficar praticamente dobrado em dois dentro da bolsa e, por causa desta posição, obstruir suas vias respiratórias.