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Considerando itens não essenciais, brasileiro gastou mais com vestuário em 2009
   
     
 


07/04/2010

Considerando itens não essenciais, brasileiro gastou mais com vestuário em 2009
Segundo pesquisa, consumidores gastaram R$ 102 com o item. Despesas com educação foram as que mais caíram frente a 2008.

Mesmo com restrições de crédito e confiança baixa, principalmente no primeiro semestre, os consumidores não deixaram de gastar com produtos considerados não essenciais no ano passado, como roupas, assinatura de TV e celular, por exemplo. Dentre eles, porém, vestuário se destacou. E os gastos com esse item alcançaram, em média, R$ 102 – valor quase 30% maior que o verificado em 2008.

Os dados fazem parte Observador Brasil, estudo divulgado pela Cetelem na última terça-feira (6), e mostram que, na comparação com 2005, quando o levantamento foi realizado pela primeira vez, os gastos com vestuário cresceram ainda mais, 143%, já que naquele ano os brasileiros gastaram, em média, R$ 42 com esse tipo de produto.

Depois de gastos com vestuário, as despesas para pagamento de prestações figuraram em segundo lugar no ranking dos gastos com itens não essenciais. Em média, os brasileiros desembolsaram R$ 64 para pagar as parcelas de determinada compra. Na comparação com 2008, houve aumento no valor deste item, de 14,3%. Frente a 2005, a alta foi de 16,4%.

A pesquisa foi realizada com 1.500 entrevistados, porém, nem todos responderam o quanto gastaram em cada item analisado. Para calcular os gastos médios, a Cetelem utilizou os valores informados por alguns dos entrevistados e os dividiu pelo número total de entrevistados (1.500). Por isso, em alguns casos, os valores apresentados pela pesquisa são baixos.

Indo às compras

Segmentando a análise por classe social, é possível constatar que, no ano passado, as classes A e B foram as que mais gastaram com vestuário. Em média, esse segmento da população desembolsou R$ 175, contra os R$ 111 verificados entre os consumidores da classe C e os R$ 56 das classes D e E.

Na análise por região, os brasileiros da região Sudeste foram mais às compras em 2009 que os demais. Os consumidores dessa região gastaram, em média, R$ 121. Já nas regiões Norte e Centro-Oeste, as despesas com esse item ficaram em R$ 106. As regiões Sul e Nordeste, por sua vez, gastaram menos que a média geral, R$ 87 e R$ 77, na ordem.

Os gastos com prestações foram maiores entre os consumidores das classes mais abastadas (A e B). Em 2009, eles desembolsaram R$ 122, em média, com esse item. Os que pertencem à classe C gastaram R$ 73 e os das classes D e E, R$ 25.

Nesse caso, o Sul figurou como a região onde os brasileiros mais gastaram com prestações, R$ 107, em média, seguido das regiões Norte e Centro-Oeste (R$ 83), Sudeste (R$ 63) e Nordeste (R$ 33).

Aumentos de gastos

Considerando outros itens, o Observador constatou que gastos com combustíveis também aumentaram nos últimos cinco anos. No ano passado, os consumidores desembolsaram, em média, R$ 46, contra os R$ 44 de 2008 e os R$ 34 de 2005. Para esse item, os consumidores das classes A e B desembolsaram mais, R$ 142, em média, seguidos pelos da classe C (R$ 43) e os das classes D e E (R$ 6).

Despesas com lazer também cresceram nos últimos anos. Em 2005, a pesquisa constatou que os brasileiros gastavam R$ 25 em média, com esse item. O valor pulou para R$ 32 em 2008 e ficou quase 38% maior no ano passado, quando alcançou R$ 44. Aqui, os brasileiros mais abastados gastaram mais em 2008 (R$ 107), seguidos da classe C (R$ 43) e da baixa renda (R$ 17).

Os gastos com pagamentos bancários também aumentaram e passaram de R$ 29 em 2008 para R$ 44 no ano passado. Na mesma base comparativa, despesas com celular (de R$ 25 para R$ 27), cigarro (de R$ 17 para R$ 20), assinatura de TV (de R$ 7 para R$ 14) e prestação do domicílio (de R$ 5 para R$ 10) também cresceram na mesma base comparativa.

Quedas: educação foi destaque

Poucos itens analisados pelo Observador registraram recuo nos gastos médios entre 2008 e 2009. Dentre eles, os com educação, considerado mais um item não essencial, foram destaque. Em média, os brasileiros desembolsaram R$ 20 com esse item, valor 20% menor que o de 2008 (R$ 25) e 43% menor que o verificado em 2005 (R$ 35).

De acordo com a pesquisa, as classes mais ricas foram as que gastaram mais com o item (R$ 69). O valor gasto por esse segmento da população é quatro vezes maior que o desembolsado pela classe C (R$ 16) e 17 vezes maior que os das classes D e E (R$ 4). Considerando as regiões, é possível constatar que os brasileiros do Norte e Centro-Oeste gastaram R$ 29, seguidos pela região Sudeste (R$ 24), Nordeste (R$ 14) e Sul (R$ 12).

Outros itens que registraram queda no gasto médio foram os de telefone fixo (de R$ 32 para R$ 27) e pagamentos de prestações em lojas (de R$ 12 para R$ 8). Gastos com convênio médico, empregada doméstica, seguros, previdência privada e outros mantiveram-se estáveis entre 2008 e 2009.

Fonte: InfoMoney
Autor: Camila de Mendonça
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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