O inverno se aproxima e diversas doenças típicas dessa estação tendem a ganhar força. A época mais fria do ano traz, por isso, uma séria questão de saúde pública que merece ser debatida: o aumento do uso indiscriminado de antibióticos - especialmente em crianças.

Essa prática gera a chamada resistência bacteriana e, consequentemente, faz com que muitos medicamentos percam o seu poder contra diversas patologias. Esse problema aumenta nos períodos secos - quando os antibióticos, muitas vezes, acabam sendo utilizados para problemas causados por vírus. Para prescrever um antibiótico, o pediatra deve estar muito atento a todos os sintomas e ao estágio da doença, para, somente então, receitar o produto mais indicado e na quantidade e nos intervalos adequados.

Comprometido com este importante tema em saúde, a indústria farmacêutica EMS, líder do mercado no Brasil, promoverá, no dia 21 de maio, durante o XI Encontro Doenças de Inverno 2010, em Porto Alegre (RS), o V Simpósio de Antibioticoterapia para Pediatras. O evento, que reunirá 400 pediatras gaúchos, é uma iniciativa da divisão de prescrição EMS Sigma Pharma e será liderado pela Prof. Dra. Tania Sih e pelo Prof. Dr. Ricardo Neves Godinho, ambos otorrinolaringologistas com reconhecimento internacional. O simpósio da EMS acontece no Hotel Sheraton.

De acordo com os dois especialistas, a principal indicação do uso de antibióticos na infância é para o tratamento da infecção de ouvido causada por bactérias. "Infelizmente, os antibióticos têm sido usados no tratamento das doenças causadas por vírus, mas não existe ação desses medicamentos contra os vírus causadores dos resfriados e das gripes. O uso indiscriminado de antibióticos, considerado um recurso não renovável, pode comprometer a eficácia dos mesmos em casos necessários e apropriados, prejudicando inclusive as futuras gerações", explica o palestrante e especialista mineiro, Ricardo Neves Godinho.

De acordo com a doutora Tania Sih, nem sempre uma amigdalite necessita de um antibiótico, por exemplo. "O médico sempre deve analisar um conjunto de fatores para receitar este tipo de medicamento. Muitas vezes, o estágio desta doença exigirá apenas um analgésico", ressalta. Visão semelhante é compartilhada por Ricardo Godinho. "Os médicos precisam praticar a chamada Terapia da Informação, difundindo os malefícios do uso errôneo dos antibióticos. E graças a este simpósio, os pediatras presentes poderão rever inúmeros conceitos, o que lhes permitirá prestar um serviço ainda mais seguro para a sociedade", observa Godinho.

Essa ação faz parte de um projeto amplo da EMS, que tem como objetivo reunir cerca de 1700 pediatras em torno da discussão do uso consciente de antibióticos. Quatro encontros já aconteceram e a EMS realizará ainda mais uma edição deste simpósio. O próximo será no dia 27 de maio, em Hortolândia (SP), quando estarão reunidos médicos de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e de Estados do Norte e Nordeste.

"A prescrição equivocada de antibióticos para crianças é um problema sério, que deve ser evitado. Nesse sentido, a EMS assumiu o compromisso de promover uma discussão de alto nível, o que, sem dúvida, constitui-se em reciclagem para os profissionais que participam dos simpósios", afirma o vice-presidente de Mercado da EMS, Waldir Eschberger Junior, responsável pela divisão de prescrição da EMS.

Sobre os palestrantes
 

Prof. Doutora Tania Sih -
Doutora em Otorrinolaringologia
Professora da Faculdade de Medicina da USP
Presidente do Comitê de Pediatria da Intl. Federation of Oto-Rhino-Laryngology Societies
Secretária Geral da Interamerican Association of Pediatric Otorhinolaryngology (IAPO)
Autora de 25 livros em Otorrinolaringologia Pediátrica

Prof. Doutor Ricardo Neves Godinho MD, PHD, MBA
Mestre e Doutor em Pediatria
Professor de Otorrinolaringologia da PUC Minas
Fellow do Departamento de Otorrinopediatria - Harvard Medical School - Estados Unidos
Consultor da Interamerican Association of Pediatric Otorhinolaryngology (IAPO)

Sobre a EMS

A EMS é a líder no segmento farmacêutico brasileiro, tanto em unidades comercializadas quanto em faturamento. Com mais de 45 anos de história, é a maior empresa multinacional brasileira do setor. Com atuação nos segmentos de prescrição médica, genéricos, medicamentos de marca, OTC e hospitalar, produz medicamentos para praticamente todas as áreas da Medicina, como clínica-geral, cardiologia, ginecologia, pediatria, otorrinolaringologia, ortopedia, reumatologia, psiquiatria, gastroenterologia, pneumologia, endocrinologia, dermatologia, geriatria, neurologia e urologia. Possui duas plantas produtivas: em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e em Hortolândia, na região metropolitana de Campinas (SP), onde funciona um moderno complexo industrial, incluindo o Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, um dos maiores da América Latina. Os medicamentos desenvolvidos e produzidos pela companhia são comercializados no Brasil e exportados para aproximadamente 30 países. São mais de 1,7 mil apresentações de produtos fabricados sob rigorosos padrões de qualidade, eficácia e segurança.