A inflação ao consumidor brasileiro acelerou em maio deste ano. Ao menos é o que indica o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15), que registrou uma taxa de 0,63% no quinto mês de 2010, ante 0,48% em abril, divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (20).
Os produtos farmacêuticos e a energia elétrica, com taxas de 2,14% e 1,29%, respectivamente, foram os principais responsáveis pela aceleração do índice no período, refletindo, nesta ordem, o reajuste médio de 4,64% concedido a partir de 31 de março aos produtos farmacêuticos e a cobrança da Cosip (Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública) implantada no Rio de Janeiro, desde 20 de abril, assim como os reajustes das tarifas de energia em Fortaleza (5,50%) e Salvador (5,92%).
Outros itens
Itens como automóvel novo (de -0,46% para 1,57%), aluguel (0,57% para 0,74%) e vestuário (1,08% para 1,15%) também contribuíram para o avanço do índice apurado em maio.
Já os alimentos, apesar da taxa ter sido menor que a de abril, continuam a pressionar o resultado do índice, acumulando alta de 5,84% no ano. Dentre as principais contribuições positivas estão as altas do feijão carioca (31,75%), leite pasteurizado (4,24%), refeição fora de casa (0,95%) e carnes (1,61%).
Dentre os grupos que mais pesaram no bolso do consumidor em maio estão Habitação (0,74%), Vestuário (1,15%), Transportes (0,30%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,95%) e Comunicação (-0,01%).